segunda-feira, 29 de maio de 2006

as popular as the movies

Salve Stein e demais queridos colegas.

comecei este post como uma resposta ao do Stein logo abaixo, mas ele cresceu :]

vamos lá:

---

tabuleiro X cartas: uma breve digressão sobre o mercado dos jogos

componentes: Puerto Rico


componentes: San Juan

acho que é uma dúvida que os fabricantes também têm, Stein :]

lendo as "premissas de vida" da Days of Wonder, no entanto, dá pra ver que eles se sentem mais inclinados a fazer jogos maiores fisicamente, com muitas peças, investir bastante na arte, etc., por acreditarem que o prazer estético cria vínculos afetivos com o jogo, e que a ambientação rica potencializa o poder de "transporte", de desligamento da realidade, dos jogos:

In addition to great game play, we believe that the materials in a game should make it a pleasure to play. Days of Wonder games set the standard for the highest quality components and uncompromising production values. We know you enjoy them.

do ponto de vista mercadológico, acho que isso faz sentido, pois o jogo é um bem de grande durabilidade. assim, o comprador entende que está realizando um investimento cujo custo vai se diluir a longo prazo - e se dispõe, portanto a pagar por componentes não apenas mais bonitos, mas também mais sólidos.

---

por outro lado, as versões para cartas de jogos consagrados tem se tornado freqüentes, mas essa tendência se encaixa bem na lógica anterior, à qual a versão em cartas pode servir de ao menos duas maneiras:

1. para suprir a demanda de versões portáteis e/ou mais rápidas dos jogos; e

2. para servir como teste ou porta de entrada para o jogo original - já que um mesmo consumidor que não se diporia a pagar mais de 30 euros pelo tabuleiro talvez pague 15 pelas cartas, assim como um jogador iniciante pode se assustar menos com as elegantes cartinhas e a mecânica simplificada do San Juan do que com o s infinitos tokens do Purto Rico.

esse segundo aspecto é particularmente importante porque, como toda indústria que tem um base de clientes limitada e enfrenta resistência à sua expansão, a de jogos de tabuleiro dedica muitos esforços a convencer não-jogadores a dar uma chance à prática de jogar.

novamente a Days of Wonder é bem explícita nesse sentido:

Our Mission [assim mesmo, com ‘M’ maiúsculo :] is simple: To make games as popular as the movies! [!!!] We want to help avid game hobbyists and casual game players rediscover the sense of wonder and excitement they had as children when opening a new game.

---

assim, se a ênfase em jogos maiores e com muitas peças – e portanto mais caros – é característica de um mercado de (relativo) luxo, que deve obter lucro a partir da venda para um segmento pequeno (como acontece hoje em dia com os cds e revistas em quadrinhos, por exemplo) de unidades limitadas de produtos de grande qualidade/duração, a existência dos jogos mais simples/mais baratos demonstra um interesse da indústria em ampliar sua base de atuação.

e nesse sentido as versões são excelentes, mais eficazes que um jogo de cartas autônomo, por uma razão simples: elas estão diretamente vinculadas à um produto da outra faixa de consumo. ou seja, podem de uma só vez introduzir o comprador eventual na prática de jogar, e também estimular seu futuro “upgrade”, seu ingresso naquele grupo restrito de compradores especializados.

---

aliás, é uma lógica semelhante que faz com que proliferem as versões online ou by mail dos jogos - com o adicional de que estas visam conquistar um público com grande potencial de adesão à prática dos jogos de tabuleiro, atuando justamente no elemento natural daquela que é vista como grande adversária: a indústria de jogos eletrônicos.

---

[eu acho! :]

---

[quem ainda não estiver saciado, vale a pena ler o site da Days of Wonder.

os caras tem sessões tipo "por que jogar", "como escolher um jogo", etc., que deixam bem claras a sua ambição e sua estratégia. não é tãohilário quanto o videozinho que veio junto com o Märklin, mas é bem interessante :]

---

beijos paratodos os especialistas do Tijolo!

quinta-feira, 25 de maio de 2006

Tabuleiro ou cartas?

Em termos de design e componentes, o que é mais legal para um jogo, tabuleiro ou cartas? Recentemente comprei o Louis XIV, que é um jogo lindíssimo, composto por pinos, cartas e moedas, mas não tem tabuleiro.

Por outro lado, um dos charmes do Guerra do Anel é o tabuleiro e as cartas. Enfim, será que é possível dar preferência para um dos estilos?

abs

Stein

terça-feira, 23 de maio de 2006

Yesterday night

Tal qual um pokémon perneta e cego, eu e Tânia jogamos Tichu ontem no Brettspielwelt. Estávamos ansiosas, contentes por termos arrumado um tempinho para jogar no início de uma semana pesada para as duas. Foram duas partidas rápidas. Muito rápidas. Rápidas até demais para um jogo que vai até 1000 de pontuação.
Humilhação total. Eu fiz besteira e Tânia nem me fale!, um horror. Não lembro do score e nem quero lembrar. Detalhe: estávamos jogando lado a lado. No mesmo escritório. E éramos parceiras. E não roubamos (também, se roubasse e ainda perdesse eu arrancaria a tela de proteção da varanda e tentaria, digamos, cair na piscina do décimo-segundo andar). Ai, ai... Dias melhores virão. Assim espero.


O que me consolou foi a partida de Citadels com meus melhores amigos de Brettspielwelt. Não ganhei, claro. Tânia ganhou. Claro. Mas foi muito divertido. Êta povo carismático e acolhedor esses alemães, não? Hehehe. Mas não fiz feio, até quase venci. Mas não importa. O que importa foi que jogamos uma partida de um dos melhores jogos ever!


Hoje teremos carne nova no pedaço. Nosso querido amigo-fantasma-bissexto Alexandre "Hofty" Mello irá se juntar ao povo do Rio para 1h30 de jogatina. Um período risível perto das madrugadas adentro, mas, por isso, será intenso, assim espero.





domingo, 21 de maio de 2006

ontem à noite

!Alhambra, ay caramba!

depois de algum tempo de abstinência, os médicos recomendaram à Tânia que voltasse com urgência a jogar.

assim, nos reunimos novamente na casa de Tânia e Bel e, contando com a participação especial de Rogério - willkommen! mais um jogador que entende as regras em alemão :] - jogamos (uma partida de cada):

- Esperanto [eu, Tânia e Rogério, enquanto a Bel escrevia sobre o Renato Gaúcho (!)]

- Ohne Furcht (Citadels) [nós 4]

- Alhambra

- Quo Vadis

- Korsar

- Zug um Zug (Ticket to Ride) Märklin [eu, Tânia e Bel os 4 últimos, enquanto o 'novato' Rogério assistia a última temporada de Lost...]
---
descobri mais alguns lugares pra jogar online!
neste aqui
dá pra jogar Alhambra,
e neste
tem King me.

---
abraços e beijos para os intrépidos jogadores de ontem e paratodos.

quinta-feira, 18 de maio de 2006

Mais Tania Mais jogos



Pensei que uma imagem ficaria ao lado da outras mas tudo bem...

Enfim, trata-se de uma nova aquisição. O jogo é Primordial Soup e se a Tania é bióloga e pira com dinossauros com certeza vai pirar com a luta pela sobrevivência de amebas.

Cada jogador controla um grupo de amebas (as peças geométricas com uma varetinha no centro). As amebas se movem pelo tabuleiro se alimentando de cubos coloridos. Após a alimentação excretam cubos da respectiva cor. Quando não há comida disponível no região do tabuleiro as amebas passam fome e tomam dano (a bolota cinza que tem em algumas das varetinhas).

No decorrer do jogo as amebas de um jogador podem adquirir atributos genéticos que lhes dão benefícios nas diferentes ações possíveis. A pontuação é dada pela quantidade de amebas e atributos genéticos que um jogador tem ao final de um round. Quem fizer mais pontos vence.

A Érika achou divertido e eu achei engraçadíssimo.

abs

Stein

---

com licença, Stein! achei que valia a inclusão deste link:

http://boardgamegeek.com/game/1427

Dimitri

terça-feira, 16 de maio de 2006

Eureka

Já faz algum tempo que estou com o Tigris & Euphractes em casa e nada de entender as regras. Só faltava um detalhe: como faço para descobrir quem ganha o jogo? Não estava entendendo e tinha resolvido entregar os pontos e consultar o Alfredo, para ver se o problema era minha tradução.

Qdo estava passando a regra para o Alfredo, explicando o problema, tive um insight e descobri o que estava dando errado. Ganha o jogo quem tiver mais pontos na pior esfera da respectiva civilização!

Como funciona:

Cada jogador representa uma dinastia. Cada dinastia é composta por 4 líderes representando 4 esferas de civilização (política, comercial, religiosa e agrícola), cada indicada por tiles de cores diferentes (verde, vermelho, azul e preto).

Toda vez que vc coloca um tile verde num reino onde esteja o seu líder verde, vc ganha um ponto verde. Assim, vc vai somando pontos das quatro cores ao longo do jogo. No fim, contabiliza os pontos de cada jogador em cada uma das cores, toma-se a pior cor daquele jogador e se compare com as piores dos outros. O jogador com a melhor "pior" vence.

Genial.

domingo, 14 de maio de 2006

FH, SP e agora eu


Vcs lembram meu tom de lamentação sobre o "A Guerra do Anel"? Como eu não gostaria de comprar um jogo para ficar encostado? Mas qdo vc vê o tabuleiro, as novas miniaturas e lê as regras da expansão, como não comprar um jogo desses?

A Fantasy Flight é fogo neste quesito. Quase todos os jogos dela são superproduções, o que nos leva sempre a pagar um punhado de dólares a mais mas em compensação o prazer visual do jogo vale o investimento, fora o jogo em si.

abs

Stein

sábado, 13 de maio de 2006

Lembrei daTania!


O Jogo em questão se chama "Evo" e é sobre como fazer com que dinossauros evoluam ao longo do tempo e sobrevivam as intempéries do planeta. Impossível não lenmbrar de você, Taninha.

Link do BGG: http://www.boardgamegeek.com/game/1159

bjos

sexta-feira, 12 de maio de 2006

Jogos de Seriados



Dando uma perquisada no boardgamegeek, encontrei algumas pérolas dos jogos baseados em seriados...

alguém está curioso para jogar estes "jogões"?

bjs

aqui estão os links:


http://www.boardgamegeek.com/game/12668
http://www.boardgamegeek.com/game/6839
http://www.boardgamegeek.com/game/2971
http://www.boardgamegeek.com/game/6677


quarta-feira, 10 de maio de 2006

Lojas em Paris




Seguindo o exemplo do Chirol e pra que fique registrado no Oba Tijolo, aí vão os endereços das lojas de Paris.

Fireball
3, rue Monsieur le Prince
75006 Paris
Metro Odeon, linha 4 e 10
Se não me engano não tem uma variedade emocionante de jogos.

StarPlayer
3, rue Dante
75005 Paris
Metro Clunny la Sorbonne, linha 10.
Estive lá mas nem lembro direito. Acho que não tem muita variedade mas tinham algumas coisas em promoção.

Variantes
29, rue St André des Arts
75006 Paris
Metro Saint Michel, linha 4
http://www.variantes.com
A loja fica aberta até as 8 e funciona inclusive do domingo (a partir das 3). O pessoal não é muito simpático e não ajuda dando sugestões de jogos. A loja costuma estar cheia. Em compensação eles têm jogos que não consegui encontrar em outros lugares (como o Diplomacia e o Princes of Florence, ambos em inglês) e é super bem localizada dentro do circuito turístico básico.

L'Oeuf Cube
24, rue Linné
75005 Paris

Games in Blue
24, rue Monge
75005 Paris

Jeux Descartes
52, rue des Ecoles
75005 Paris
Metro Clunny la sorbonne, linha 10.
Tem as mesmas coisas que a loja do Pasteur e o pessoal é menos simpático.

Jeux Descartes
39, bd Pasteur
75015 Paris
Metro Pasteur, linha 6 e 12.
A loja é bem perto da saída do metro e fica aberta até as 7. Domingo não abre. O pessoal é bem simpático, mas não eles não têm grande variedade de jogos.

Jeux Descartes
6, rue Meissonier
75017 Paris

Ludanim - Le Monde des Jeux
54, bd Brune
75014 Paris

Oya
25, rue Reine Blanche
75013 Paris
metro Les Gobelins, linha 7
A loja é ótima, tem muita variedade de jogos e o pessoal dá várias sugestões. A maior parte dos jogos tem exemplares abertos que vc pode xeretar ou mesmo jogar pagando 5 euros a partida. A loja não funciona de manhã, mas fica aberta até meia noite (domingo fecha mais cedo e segunda não abre). Além disso eles tem um cartão de fidelidade que começa e te dar créditos de jogos a partir de 200 euros em compras.

La Guilde des Jeux
31, rue Dussoubs
75002 Paris

Fapi
110, rue de Miromesnil
75008 Paris

Docteur Stratagème
42, rue Maubeuge
75009 Paris

Le Repaire du Dragon
44, bd Magenta
75010 Paris

Dreamwej
125, bd Diderot
75012 Paris
Entre metro Reully-Diderot e Nation, linha 1
Errei a estação e andei muito pra chegar na loja. Quando entrei tava tendo um campeonato de algum jogo de cards e ninguém me deu atenção (BUAAAA!). Eles não parecem ter muita variedade de jogos.

Troll 2 Jeux
22, rue Hector Malot
75012 Paris
Metro Gare de Lion, linha 1 e 14 RER D e A
Aviso logo que a numeração da rua é doida e levei horas pra achar este número. O pessoal da loja é super simpático e inclusive me convidaram pra testar alguns jogos de graça.


Alguns preços em Paris pra servir como base de comparação (tudo em euros). As edições são todas francesas a não ser as que estiverem indicação da língua. Os preços entre as lojas não variam quase nada

Vince 33,60
Settlers of Catan 44,00
Extensão pra 5-6 jogadores 32,00
A mesma expansão em alemão (só tem na Oya) 18,00
Himalaya 40,00 (acho que cheguei a ver por 35 na Variantes)
Ticket USA ou Europe 39,00
Planete Rouge 46,00
Memoir 44 50,00
Wings of war 22,00
Puerto Rico 39,00
Dois Rios 33,00
Princes of Florence, em inglês, só na Variantes 50,00


Beijos a todos

Lojas em barcelona!!



















Antes que a Bel comece a me difamar por aí, aqui vai uma lista de lojas onde você pod eencontrar jogos em Barcelona:

1 - Gigamesh
Rda San Pedro, 53. 08010 Barcelona.
Tel. 93-2466359. Fax 93-2327708.
http://www.gigamesh.com/

2 - Central de Jocs
C/ Numancia, 112-116 (esquina con Passeig de Sant Joan)
Teléfono: 93 430 41 83

3 - Juegos Sin Fronteras
Diputación, 67
http://personal3.iddeo.es/juegossinfronteras/

4 - KABURI ROL & GAMES
Passeig Sant Joan 1
Barcelona

5 - NORMA CÓMIC BARCELONA
Passeig Sant Joan 7
Barcelona

e ainda tem uma online que dá para fazer um levantamento de preços...

www.lapcra.org

beijos!!

segunda-feira, 8 de maio de 2006

O jogo do busão



amigos nerds,

que lindo ver tantos posts num mesmo dia! Eu vou participar deste dia próspero falando do Bus, que eu tenho jogado no SpielbyWeb.

Pra começar, o Bus não é um jogo infantil, e sim um daqueles jogos praticamente sem elementos de sorte, sem cartas ocultas nem nenhum outro elemento que não seja revelado e aberto. Assim como no Caylus e no In Schatten des Kaisers, os únicos fatores de aleatoriedade no jogo são a) o sorteio do starstpieler e ordem dos jogadores; b) a aleatoriedade do que se passa na cabeça dos outros. A cada turno há uma lista de ações disponíveis, os jogadores vão se revezando na escolha dessas ações e têm que ficar pesando o que vale mais a pena. Além disso, o Bus também é um jogo de "desenvolvimento sobre um território" (como o ticket, o thurn und taxis), e envolve o tão divertido planejamento de rotas e fodimento das rotas dos outros.

O tema obviamente é o gerenciamento de rotas de ônibus numa cidade. Os jogadores representam empresas de ônibus, e durante o jogo têm que expandir suas linhas pelo tabuleiro (com o detalhe de que cada jogador só tem uma única linha contínua, não existem linhas múltiplas nem bifurcações, pois essa linha representa o trajeto percorrido pelo seu ônibus, é uma "linha de ônibus" mesmo). Com essas linhas, os jogadores transportam passageiros para onde eles querem ir (casa, escritório ou bar) e assim fazem pontos. Pode soar parecido com o ticket ou outros jogos que já existem, mas a mecânica é original, tanto em relação à escolha das ações no turno quanto às regras para o desenvolvimento das linhas no tabuleiro.

O Bus foi inventado em 1999, e tem um tabuleiro muito cool (pelas fotos que eu vi no BGG). A versão do SpielbyWeb infelizmente não é tão bonita e bem trabalhada quanto a do Amun Re, mas eu recomendo completamente que vocês participem de alguma partida lá (eu já estou numas cinco). Se vocês abrirem ou forem participar de alguma partida podem me avisar que eu quero entrar também.

(Eu gostaria também de recomendar o muito divertido Hoity-Toity, mas este post é sobre o Bus, então por favor não fiquem interessados pelo tão legal jogo Hoity-Toity, que se passa no mundo dos colecionadores de antigüidades valiosas).

beijo pra todos, e joguem Bus

pro Mantovani

agora elas vão dizer: sou modelo, atriz e... gamedesigner?!

a Daryl Hannah criou um jogo!

Liebrary

notem a sutileza do trocadilho no título. e como a mecânica parece ser diferente do tradicional joguinho de dicionário, já institutucionalizado como "Academia", e daí chupado para o "Enciclopédia"...

não adianta: em cada campo de atuação que existe, tem sempre uma celebridade-bicão. ou um filho-bicão-de-celebridade.

...bem, pelo menos ela foi original na área que escolheu para "bicar" :]

---

aliás, pra quem não conhece, acho que cabe aqui um link pro jogo que estará sempre no topo da minha wishlist:

Ludopédio

na falta do jogo, vou tentar descolar o último disco do autor, mesmo. grande sujeito!... ;]

---

beijos paratodos

PS: Manti, será que não tem a versão da Grow ("Escrete") lá na lojinha de jogos usados?

Qual o problema com Wargames?



Pq a maioria dos gamemaníacos torce o nariz quando propomos um jogo para maníacos? Afinal, debruçar-se horas sobre um jogo é coisa para fanáticos. Gente, pensem bem: a ambientação dos jogos de guerra geralmente é bem feita, vc pode mexer com dezenas de miniaturinhas, pode ter cartas, invariavelmente dados são lançados, imprecações são proferidas, enfim, qual o problema destes jogos?

As meninas daqui reclamam que estes jogos são "difíceis, estratégicos demais". Oras, o Prince of Florence e mesmo o Puerto Rico são muito mais estratégicos que o Memoir, por exemplo, mas elas consideram passáveis. O próprio Elfenland requer uma boa dose de estratégia.

Será então o tema o problema? Mas é só um jogo!!!!!!!! E o problema não deve ser matar pq jogamos Bang e a Daniela se divertiu com sua personagem Calamity Jane baleando o meu fora-da-lei.

Vamos lá freudianos ou jungianos de plantão!

bjs

Stein

A 1a sessão de Puerto Rico


Na sexta feira jogamos elfenland e bang. No sábado estava crente que jogaríamos Puerto Rico e repetimos elfenland e bang. No domingo, eu perguntei para o Stein se ele queria jogar, o Almeida veio por força legal. Ele topou e então fizemos uma sessão: Daniel, Stein e o Almeida.

Comecei jogando para montar o set-up e ver como funciona o turno. Depois de uns 30 minutos a Érika ficou com dó e veio jogar comigo. Comecei uma nova partida, agora com dois seres humanos e um fantasma. No fim, o Alfredo ainda apareceu para jogar no lugar do Fantasma e acabou empatando comigo (o que prova a minha honestidade e da Érika em fazer um bom jogo com o Fantasma).

O jogo é muito bom. Ele é muito dinâmico, muito inteligente, mas tem um único problema: são muitos tiles de edificações e isso pode dificultar o turno de um iniciante que precisa pensar em todas as opções disponíveis e assim traçar sua estratégia. Fora esse detalhe, o jogo é perfeito. Merece estar como nr. 01 no ranking do boardgamegeek já há semanas.

domingo, 7 de maio de 2006

Elfenland


Lúdico é um adjetivo relativo a jogo ou brinquedo, algo que apenas diverte ou distrai. Além disso é a palavra que melhor se aplica a este jogo. Ele é simples, inteligente, muito bem produzido (vide tabuleiro) e extremamente família. Será um dos primeiros jogos que vou ensinar para o meu futuro filho ou filha, depois do Carcassone. Para os amantes do T2R a referência: o Elfenland é criação do Alan R. Moon

quinta-feira, 4 de maio de 2006

Chamando a atenção


Oi gente! Não sei se vcs lêem ou percebem qdo tem um comentário novo no post por isso resolvi avisar que tem um resumo meu do Puerto Rico no post Rio e São Paulo.

Bom, devo deixar para ir no Rio depois que o Chirol voltar de viagem e muito provavelmente será em Julho para a Érika ir com calma e assim aproveitarmos melhor o tempo.

abs

Stein

Lust auf Vorspiel?

spielcafe: Graziela disparada na frente

Lust auf Vorspiel?
(ou traduzindo livremente: tesão em preliminares? Ou mais livremente ainda: vontade de jogar?)

A Alemanha é o país dos jogos de tabuleiro. Assim, mesmo sem amigos tão nerds e aficcionados por jogos como vocês, ainda é possível encontrar alguém disposto a te acompanhar numa jogatina eventual. Foi assim que eu e Kai - um alemão amigo meu mais inclinado a jogos de tabuleiro do que a média e conhecedor de lugares cool em Frankfurt - convencemos umas outras três pessoas - um alemão, um cara de Chipre e a menina brasileira que chegou aqui domingo - a irem com a gente a um bar onde você pode alugar jogos. Assim, ontem, direto da Uni, eu, Kai, Christian, Mehmmet e Verônica fomos ao Vorspiel.

O bar é muito bonitinho, não muito grande, com boa trilha sonora de fundo e uma grande variedade de jogos. Em cada mesa há um catálogo com todos os jogos separados por número de jogadores e, dentro de cada separação, subdivisões em categorias como tática, sorte e etc. Na ficha de cada jogo tinha o nome dos autores, idade recomendada, tempo médio de duração, se tinha ganho algum prêmio e uma breve descrição de uma ou duas linhas. Os jogos estavam em estantes ao alcance de todos. Assim, você também poderia escolher o jogo simplesmente olhando na estante. Uma vez escolhido o jogo você pode ou pedir para o garçon trazer ou pegar você mesmo, só precisa avisar eventualmente qual o número do jogo que você escolheu. Cada aluguel custa entre um e dois euros por jogo, não por pessoa. Você não precisa nem pagar um depósito e nem ningúem confere se o jogo está completo depois. O sistema é simplesmente baseado em confiança.

Assim, chegamos, pedimos alguma coisa para comer e beber e começamos a discutir qual jogo a gente jogaria. Basicamente eu e o Kai, porque o resto do povo ía topar qualquer coisa mesmo. Bom, jogos para cinco pessoas; fui vetando tudo que durava mais de uma hora, uma hora e meia (e com isso, o Amun-re, o Puerto Rico e outros jogos que gostaria de testar, mas era pra ser realista, né?). Daí ficaram, entre os que eu estava interessada: Cartagena, Niagara, Ohne Furcht und Adel, Zug und Zug (America) e mais algum que eu não lembro agora. O Kai não queria jogar Ohne Furcht (ele disse que não gostava, mas depois confessou que o problema é quu ele sempre perdia), e a gente acabou vetando também o Zug und Zug, pra jogar algum jogo que a gente não tivesse jogado ainda.

Só que a gente tinha pedido comida e estava cheio de coisa na mesa, então não dava pra começar com um jogo de tabuleiro. O Kai sugeriu que a gente jogasse Wizard, um jogo de cartas que ele tinha levado, enquanto não terminava de comer, e assim fizemos. Wizard é um jogo muito divertido, também conhecido no Brasil como Prognóstico. Enfim: é um jogo de vaza, você tem que acertar no início quantas vazas você vai ganhar nessa rodada, uma cor é sempre trunfo, o número de cartas na mão aumenta de um em um até a última rodada, onde todas as cartas são distribuídas. Você faz vinte pontos cada vez que você acerta quntas vazas você vai ganhar e mais dez pontos por cada vaza que você ganha, e perde pontos se erra. A Verônica começou ganhando, o Kai passou dela no meio do jogo e eu passei dele no final: ponto para o time do Brasil.

Daí chegou a hora de escolher de fato qual jogo iríamos jogar. A dúvida estava entre o Cartagena e o Niagara. O Cartagena eu me lembro que alguém comentou aqui no Oba, mas não me lembro o quê. O Niagara eu sempre quis jogar, tipo pra entender porque é um Spiel des Jahres. Daí, meio que aleatoriamente, acabamos escolhendo o Niagara. O jogo é legal, embora eu ache que deva enjoar rápido, mesmo tendo jogado só uma partida. Você tem 2 canoas e precisa conseguir um certo número de pedras preciosas que ficam em minas espalhadas na beira do rio. Cada canoa só transporta 1 pedra preciosa por vez. Ih, tô com a maior preguiça de explicar o mecanismo do jogo. Enfim, ganhei esse também, embora basicamente por sorte, com a ajuda da correnteza no final de um turno, me deixando no turno seguinte com todas as opções de movimento possíveis.

Enfim, é isso. Fiquei tão feliz de jogar uns joguinhos que quis compartilhar com vocês. Espero que possa repetir o programa logo.

Abraços e beijinhos para os mais legais e divertidos nerds viciados em jogos do Brasil,

da correspondente do Oba, tijolo! na Alemanha.

terça-feira, 2 de maio de 2006

Sou consumista, sou feliz

Bom, deixando de lado todas as neuras e patrulhas ideológicas, hoje me senti novamente como um garoto depois da visita do Papai Noel. Minha encomenda chegou!!!!

Tigris e Euphrates - tabuleiro lindo (ainda não li as regras e não faço a mínima idéia de como se joga)
Bang! - engraçadíssimo, edição bilíngue (italiano-inglês), rápido e para até 7 pessoas. Card game.
Puerto Rico - não joguei ainda, apenas li com atenção as regras e já estou achando que merece a fama que tem. O jogo é extraordinariamente bem bolado. Já acho um dos meus melhores jogos.
Elfenland - extramente lúdico, bem família e com um tabuleiro muito bonito e os peões são botas grandonas. Será um dos primeiros jogos que ensinarei ao meu futuro filho/a (assim que tiver um).

abs

Stein

Top 5


Bom pessoal, continuando a linha de posts super originais, vai aí a proposta para que todos declarem quais são os seus "top 5" jogos.

abraços

tijolo por tijolo


unpublished prototype

Salve camaradas!

como todos já sabem (e quase todos já tiveram a oportunidade de comprovar na prática) criei um jogo, desenvolvido junto com a Graziela, e já bastante playtestado - bem, nunca é demais, voluntários continuam bem-vindos! :]

mas sim: além deste nosso, temos também em produção dois jogos do Mantovani (um já testado), e ainda o pioneiro jogo do Alfredo (cujo tempo de desenvolvimento parece proporcional ao tempo de jogo dos mais cabeçudos wargames :) .

---

este post é um pedido e um lembrete aos queridos colegas que puderem contribuir - para além do playtest com jogadores de gabarito, !muchas gracias!, e das sugestões e questionamentos - com esta mui louvável iniciativa de nossos boardgamegeeks tupiniquins.

eis as solicitações:

1 - Tânia andou em contato com uma amiga que fez um jogo educativo, e obteve algumas informações a respeito do registro; por favor poste elas aqui, e o que mais a Flávia tiver descoberto que possa ser útil!

2 - já os paulistas bem poderiam fazer contato com o Fabiano (gamedesigner conhecido da galera) e se informar a respeito de: 2.1 - registro, 2.2 - concursos (como o que o Fabiano venceu) e 2.3 - editoras (nacionais e/ou estrangeiras). quem se habilita, rapazes? postem aqui também as respostas do cara.

---

desde já agradeço as informações, e aproveito pra reiterar que tem sido um prazer - além de fundamental pra finalizar o jogo - poder jogar o protótipo entre uma partida e outra de tantos jogos consagrados, com meus queridos colegas de tijolo!

beijos paratodos

PS: espero em breve poder testar e debater novamente suas produções, Mantovani!

e você, Alfredo? vai aproveitar a onda pra se empolgar e retomar aquele, ou vai partir pra um novo...?

aliás, quem quiser um playtester, estou às ordens :]

Rio e São Paulo



Neste blog temos tanto jogadores do Rio como de São Paulo. Vocês acham que existe alguma diferença (tipos de jogos, comportamento dos jogadores, gostos e etc.) entre cariocas e paulistas? E quais seriam elas?

(foi mal pela falta de originalidade, mas achei que já estava um tempo sem posts novos, então inventei alguma coisa...)