quinta-feira, 28 de junho de 2007

o plano secreto do Achilles

Ana Kemper, cuidado!

finalmente desvendei o plano secreto do Chirol:


pior é se depois ele resolver jogar werewolf em família :D


terça-feira, 26 de junho de 2007

Luderia


fala camaradas,

só um post breve pra chamar a atenção para a inauguração da Luderia São Paulo, que vai acontecer na próxima... quinta, sexta ou só daqui a 1 semana! O que acontece é que pelo jeito o dia da inauguração ainda não foi definido, de acordo com esta reportagem interessante sobre o lugar.

Se alguém tiver informações sobre a data certa da inauguração, favor postar aqui em comentário, eu quero muito ir! Todas as outras informações necessárias para o comparecimento estão no link acima.

E Bel, vamos marcar de ir juntos, em que bairro vc vai ficar hospedada?
E Dimi, se a inauguração for mesmo neste fim de semana vc se anima a vir pra sp?

bjos e saudades
Manti

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Richard Borg e suas crianças


Escolhi a foto acima porque finalmente joguei o battle cry e com isso concluí a linha C&C do Richard Borg. Agora posso comentar os jogos aqui com vocês de forma comparativa.
A comparação estabelece uma hierarquia dos jogos em cada um dos quesitos e os quesitos escolhidos foram com base naquilo que julgo importante num jogo, exceto o aspecto da diversão, pois este é por demais subjetivo.
---------
Componentes
Bom, como temos a Days of Wonder na jogada é quase uma covardia com os primos pobres e o pior é que um dos primos pobres é a GMT, que tem um nível de consideração bem baixo pelo consumidor e uma ânsia desmedida por lucros.
Tendo dito isso, o jogo melhor produzido é o Battle Lore, com o Memoir 44 muito próximo. Num nível intermediário fica o Battle Cry e num nível muito inferior, de pobreza quase que absoluta fica o C&C: Ancients, com a enorme desvantagem do processo de colagem dos adesivos em dezenas de cubos.
Adicione-se que as miniaturas dos outros três jogos são todos muito bonitas e em nível de qualidade semelhante, mas o Battle Lore tem sua vantagem nos player-aids e dezenas de acessórios que dão um sabor especial. Para aqueles mais acostumados com um design clean de jogos alemães, talvez isso seja uma desvantagem.
1. BL 2. M44 3. BC 4. C&C
-----------------
Tema e sua adequação ao jogo
Curiosamente onde a produção é mais detalhada é onde o tema e a correlata pertinência está num nível inferior. Digo até com tristeza, porque o universo de fantasia medieval é um dos meus prediletos.
Esse problema temático ocorre no Battle Lore porque as tropas são todas misturadas. Um jogador sempre tem tropas humanas ao seu lado, variando apenas as tropas especiais, goblinóides de um lado, anões do outro. De um lado um Troll do outro uma Aranha Gigante. É algo estranho, não é possível estabelecer uma espécie de conexão com seu exército, já que a minha infantaria pesada é exatamente igual à do adversário.
O C&C apela para as antigas batalhas das guerras púnicas e traz como auxiliar no pano de fundo a figura dos líderes, mesmo expediente utilizado pelo BC. Ponto de vantagem para ambos, já que o M44, embora aborde uma época histórica fascinante, não tem esse componente. Acredito que acrescentaria muito à dimensão lúdica do jogo, saber que determinado general no tabuleiro é o Rommel ou o Patton, por exemplo.
Daí sobramos com Guerras Púnicas x Guerra Civil Americana. Minha inclinação total é em favor do primeiro, o que coloca o C&C num primeiro posto, após amargar o último lugar no quesito anterior.
1. C&C 2. BC 3. M44 4. BL
---------
O jogo em si (fluxo e regras)
Embora todos partam da mesma base, são fundamentalmente jogos bem diversos entre si. Talvez o de maior complexidade nas regras seja o BL, seguido do C&C. Basicamente, esta maior complexidade se deve ao sistema de magias do jogo.
Todavia, embora adicione uma miríade enorme de alternativas para o jogo, inclusive de planejamento a longo prazo com a definição do conselho de guerra (o qual determinará a frequência de cartas especiais e o seu custo), o sistema de magia também adiciona um nível de imprevisibilidade muito alto.
O C&C embora se aproxime do nível de complexidade (utiliza formações para moral e tem a figura do líder), restringe essa complexidade ao tabuleiro na movimentação das tropas, ou seja, requer uma maior inteligência tática do jogador. Aliás, no BL, essa inteligência tática pode conspirar contra o jogador, porque o agrupamento de tropas torna algumas cartas especialmente mortíferas.
O M44 tenta oferecer tantas alternativas quanto o BL, por isso o número elevado de cartas e expansões com regras especiais. Embora acrescente um sabor especial ao jogo em determinados momentos pode conduzir também a algumas situações injustas com o jogador que desenvolveu melhor sua estratégia, mas nada tão extremado quanto no BL.
Por outro lado, o M44 flui melhor que o C&C porque não tem a mesma variedade de tropas, então o jogo é mais assimilável pelos jogadores, os quais não tem maiores problemas para decidir a jogada porque as vantagens e desvantagens de cada tropa são mais evidentes.
Neste aspecto da fluidez não há como superar o BC. Apenas três tipos de tropas mais o líder. Menos cartas especiais. Basicamente movimentar tropas no tabuleiro e atacar. Com um detalhe: é um jogo muito mais letal: além das figuras específicas, o sabre cruzado também sempre é hit, sem maiores delongas, exceções e poderes especiais. Neste ponto é igual ao M44, mas como existem os líderes que também podem morrer, o jogo acaba ficando mais rápido.
1. BC 2. M44 3. C&C 4. BL
----------
Rejogabilidade
Embora mais fluído e com um tempo de set-up menor que os outros, BC peca pelo seu tema restrito. Mesmo que existam mais cenários, sempre se trata da mesma coisa: União x Confederados, sem maiores possibilidades de alteração de regras ou algum sabor diferente no jogo. E fatalmente cada cenário terá uma estratégia que se revelará melhor que as outras. Isso tende a se repetir no C&C e dificilmente ocorrerá nos outros jogos, principalmente pela incidência de cartas especiais
O M44, já pensado como um sistema expandível, não tem esse problema, já que a partir do momento que eu enjoar de ver brigas entre alemães e americanos, passo para alemães e russos e assim por diante. Fora as regras especiais para terrenos, unidades especiais (poucas, frise-se) e mesmo outros tabuleiros.
O BL então tem possibilidades quase que infinitas, pois o tema é completamente aberto e as expansões já são inúmeras. O grande problema para pensar numa nova partida de BL é o tempo de set-up absurdamente demorado.
1. M44 2. BL 3. C&C 4. BC

domingo, 17 de junho de 2007

let it bee

notícias já meio antigas dos tijoleiros cariocas - que mal têm tempo pra jogar, que dirá para postar...

mas ainda valem. vamos lá!

1. tivemos, já lá vão algumas semanas (!), uma noitada de jogos à moda obatijolo-Rio:

incluiu muita tagarelice, culinária refinada, esperar as crianças dormir, sessão comentada de vídeos dos dois últimos shows do 3a1, leitura dramatizada de uma hilária compilação de textos homoeróticos do início do século passado - E, last but not least, jogos de tabuleiro levados nas regras da arte.

---

HIVE - "ah, replayability!"

pra começar, uma sessão descabida de estréia do novo kit de Hive do Chirol (ver ilustração!), com nosso Kasparov dos insetos tentando jogar partidas simultâneas comigo e com Aron (perdeu de mim, vejam só! após se concentrar em derrotar impiedosamente o novato Aron por duas vezes seguidas).

antes e depois:
acho que dá pra identificar
qual o novo hive do chirol
e qual o meu, mais... viajado

---

Diabolo - Schacht preguiçoso

em seguida, enquanto Ana K., Aron, Nando e Maria Pia cozinhavam um delicisos risoto de funghi (eram esses os presentes? já não foi ontem...), Chirol, eu e Bel estreávamos o novo Diabolo, do Michael Schacht.

Schacht é dos meus designers favoritos, pela engenhosidade de mecanismos e variedade de pesos e temas de seus jogos; todavia, embora o tal Diabolo dê pra entreter - a partida foi bem divertida, muito graças à total incapacidade do Achilles de fazer um ponto positivo que fosse! - minha avaliação é de que se trata de um daqueles jogos feitos "pra cumprir tabela": parece mais um estudo de mecanismo, do que propriamente um jogo bem acabado.

não me entendam mal: o jogo flui, funciona bem; mas é realmente um abstrato (tem um fiapo de tema), muito leve e muito "matemático" (Tânia ou outros com igual capacidade de controlar o fluxo de cartas teriam boa vantagem).

além disso, há o fator sorte que, se não chega a imperar - como no caso do "elefantes na loja de porcelana", que levou o pobre Alfredo a exasperação - com certeza conta bastante. o final de cada mão, que é controlado pelos jogadores em conjunto, a exemplo do Modern Art, compensa em parte essa sorte (tornando-a numa situação comumente denominada "push your luck"), e é responsável em grande parte pelo interesse do jogo, conferindo-lhe mais tática e emoção.

Bel, em noite de gala, venceu de longe a partida, comigo bem atrás - mas honrosamente no lado positivo dos numerais! - e Chirol quase tão distante quanto a Tânia, que está na França e deixou a Bel como representante, ao que parece.

[nota: caso o Chirol venha com empulhas do gênero "eu estava vencendo a partida seguinte", ou "a maior pontuação em uma rodada foi minha", não lhe dê ouvidos: ele estará se referindo à primeira mão de uma segunda partida, a qual foi abortada pela chegada do risoto - e, como reza a etiqueta gamer, partidas interrompidas não têm qualquer influência sobre o ranking ou as estatísticas...]

---

El Grande - sempre cruel

finalmente, provando que não estava lá pra amenidades, Bel topou seguir conosco madrugada adentro e partimos os mesmos três - eu, ela e Chirol - para uma disputadíssima partida deste grande jogo que é (perdão) El Grande.

Dimitri (este que vos fala) e Chirol dominaram a partida desde o início, jogando agressivamente, em parte devido à alta incidência de cartas de pontuação logo nas primeiras rodadas.

mas a disputa entre os dois coboru seu preço: interessado em prejudicar Chirol, já com o jogo a meio, Dimitri deixou para Bel uma pontuação "sopa", daquelas irrecusáveis. a estratégia resultou em parte: Chirol não conseguiu mais se recuperar, chegando a resmungar que Dimitri estava a "bancar o Stein" (que, como já declarou ele próprio, volta e meia joga apenas pela graça de azucrinar seu equivalente de Chirol - o caro Alfredo).

no entanto, Isabel - que não estava mesmo a passeio - aproveitou o impulso e tratou de sustentar a dianteira até o fim, sempre conseguindo minar Dimitri, que ficara próximo, mas ainda sofria com os ataques infantis e vingativos do lanterna Chirol :D .

resultado final da história: Bel venceu com alta pontuação, Dimitri amargou um segundo lugar "quase lá", e o destemido Achilles teve sorte apenas um pouco melhor que na malfadada partida de Diabolo...

---

2. começou o torneio de Hive no boardspace! como a Tânia ainda não tinha se instalado adequadamente na França e Achilles estava sem tempo (leia-se: sem babá para as crinaças), Dimitri e Mantovani acabaram sendo os dois únicos representantes tijoleiros no certame.

Dimitri tenho o ligeiro desprazer de lhes informar que fui eliminado já na primeira fase da contenda... a meu favor posso dizer que foi uma disputa acirrada nos primeiros rounds, e que durou 6 jogos até que meu adversário conseguisse estabelecer a diferença exigida de duas vitórias.

na verdade, eu saí na frente no placar: depois de um empate na primeira partida (jogando com as pretas), venci a segunda (iniciando o jogo); bastava-me ter vencido a terceira (também iniciada por mim) e teria aplicado um 2 x 0 em meu simpático adversário. infelizmente para mim, ele conseguiu defender-se nessa tercira partida e levar a coisa a um empate. pior ainda, conseguiu vencer-me as 3 seguintes, e acabar com minhas chances neste 1o campeonato...

agora as chances de o troféu da abelha (ver ilustra 2) vir para o Brasil residem em Mantovani, enxadrista amador e grande conhecedor de Os Simpsons, além de um sujeito muito bem apanhado. avante, tijoleiro, boa sorte!

[Mantovani, como vai sua participação no torneio? já elucidou o mistério da sua não-convocação para o primeiro round, mesmo constando como regularmente inscrito?]

pena, ficaria bem na minha estante de livros


---

3. já foi falado por Stein aqui, mas merece todo o destaque a iminente inauguração, em São Paulo, da Ludus - um café/bar com aluguel de jogos, monitores treinados e uma pequena loja com representação de diversos fabricantes nacionais e estrangeiros, capitaneada pelo amigo Fábio Tola e seus mui distintos parceiros de jogos (e agora de negócios).

espero poder comparecer ao evento inaugural (não posso dar certeza, tendo em vista a viagem Rio-São Paulo), mas desde já reitero minha alegria com a iniciativa e meus votos de muito êxito com a mesma.

sei que os envolvidos são de fato entusiastas dos jogos de tabuleiro, e fomentadores de longa data da atividade aqui no Brasil. não é à-toa que desfrutam da estima da comunidade lúdica de todo o território nacional. têm toda a capacidade e merecem o sucesso desta nova empreitada.

---

...e agora meus caros, boas noites! é bom que eu vá dormir.

obrigado pela visita, comentários e tudo o mais.

e bons jogos paratodos!

terça-feira, 5 de junho de 2007

Grandes Expectativas

Pessoal, após a boa notícia da jogos a jato, agora temos uma mais sensacional. Para quem acompanha a BG-BR foi anunciado ali a futura inauguração de um boardgaming bar, ou uma "Luderia", aqui em São Paulo, pelo Tola, Lu, Conrado, Helyana e Gibrin.

A idéia é ter um local para jogar, todo mundo se reunir, divertir, conhecer pessoas, tomar algumas, comer uns docinhos. Será um sobrado de três andares, na Treze de Maio, Bixiga, Sampa!!!!!! E onde o Stein mora? Sim, na Treze de Maio.

Ou seja, se o pessoal já tinha um incentivo para visitar Sampa (a proximidade das casas dos tijoleiros Stein e Alfredo), agora tem mais um e para balada!

Detalhes: além de jogar, também será possível comprar jogos. A luderia já tem contatos e/ou acordos com diversos distribuidores e fabricantes, nacionais e estrangeiros.

A data aproximada da inauguração é algum dia na segunda quinzena de junho. Aviso a todos. Eu certamente estarei lá.

abs

Stein