terça-feira, 25 de setembro de 2007

geek cake

bons dias, tijoleiros espalhados pleo mundo pela grande diáspora gamer,

uni-vos neste auspicioso dia para celebrar o natalício de nossa queridíssima companheira Isabel Butcher!!!

Bel, te desejo muitas alegrias e aventuras interessantes neste jogo um tanto caótico, de pouca estratégia e muita tática, que é a vida! :-D

a seguir, uma seleção de bolos temáticos; escolha seu preferido e caia de boca... ;]

beijos saudosos,

D.

cakeassone - aviso: peças pequenas, desaconselhável para menores de 3 anos


Catan Marzipan - pra comer c'a Tânia (ai!)


Catan cupcakes - modular board!


cumpleaños Rico - quantos pontos você fez hoje, Bel? ;]

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Tomahawk e Tigris e Euphrates


Bom, desde que eu cheguei de viagem escrevi neste blog sobre os jogos que comprei na europa: Cave Troll, Schotten Totten, Zombies e ... ops! Esqueci do Tomahawk!!!

É um joguinho de cartas semi-caótico, como diria meu caro colega luso Zorg. O jogo é apenas para 2 jogadores, e consiste na disputa entre duas tribos de índios pelos melhores territórios de caça e escalpos.

A mecânica é a seguinte: Cada jogador tem um deck de 24 cartas de índios que variam de 1 a 10. O valor indica a força que cada índio tem. Os jogadores baixam cartas em cada turno da mão para disputar os 4 territórios disponíveis e escalpos, sempre em segredo, só revelando na hora de comparar os índios. Os territórios podem ser decididos em mãos de 1, 2 ou 3 cartas. O combate segue o seguinte roteiro:

1) Baixam-se as cartas (em segredo)

2) Revelam-se estas.

3) Resolvem-se os combates individuais (são as cartas baixadas no mesmo turno, e que dão escalpos que valem 1 ponto)

4) Resolvem-se os territórios. (somatório total de índios quando são necessárias mais de uma mão para resolver).


Exemplo de arranjo para a disputa entre territórios


Existem 3 tipos de territórios: planícies, onde não há alteração nenhuma na dinâmica do combate, florestas, onde todas as cartas ficam em segredo até que que o limite da mão seja atingido, e montanhas, que valem poucos pontos, mas que quem vence pode observar as cartas que o outro jogador baixou em uma área de floresta. Cada território tem um valor que varia de 1 a 5 pontos.

E como não podia deixar de ser, o Faidutti (em conjunto com seu comparsa Cathala) ainda criou sete índios com poderes especiais, que são sorteados 3 para cada jogador, que fica com 2. No final ganha quem tiver mais pontos.


Índios especiais

O jogo é muito rápido, ágil e sem analisys paralisis. Não é nenhuma descoberta da roda, e é muito caótico, mas funciona para o que se propõe. Útil para intervalos e início ou fim de jogatinas. Em quinze minutos o jogo se resolve e parte-se para alguma coisa mais pesada. E quase que eu me esqueci de dizer: o jogo é cheio de frescura para o set up!! Muito... putz, eu não queria dizer, mas vai lá. fiddly!!!

Outra boa notícia (pelo menos para mim) é que comprei um Tigris e Euphrates de tabuleiro. Já conhecia o jogo e estreei ontem, em uma sessão bem legal com o meu camarada Dimitri. Infelizmente não pude competir com este adepto do Tigris arte. Tal e qual um Garrincha dos jogos de tabuleiro, ele subvertia toda lógica do jogo, de uma maneira que o Knizia nunca teria imaginado: colocou tiles azuis fora dos rios, pontuava por monumentos que nem estavam conectados ao seu reino, e o pior, seus lideres eram anfíbios!!! Conseguiam nadar sem nenhum problema sobre o rio. Não tive nenhuma chance... :)

abraços

sábado, 15 de setembro de 2007

Eu não sei o que é mais legal

Pessoas, estou voltando agora de madrugada da Ludus e tive uma surpresa agradabilíssima: nosso bar/luderia agora tem um crokinole!!!!!!!

Mas talvez o que seja mais legal é que o crokinole disponível é um protótipo. A intenção é que um fabricante nacional o aprimore e disponibilize para vendas a partir de novembro, ou seja, todos já sabem o que vão ganhar de natal.

Joguei 7 partidas, cada partida com 4 rodadas. Foi uma overdose de crokinole.

abs

Stein

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Age of Empires III - atendendo a pedidos

Nada como o público pedir, é uma garantia de agradá-lo :-)

Bom, o primeiro detalhe que os jogadores devem ter em mente é não ter em mente o jogo de computador. O AoE III é um jogo de tabuleiro mesmo e não é como o Warcraft que recria num tabuleiro as mecânicas e o jeito de jogar do computador.

Isso posto, vamos ao jogo. O objetivo é acumular mais pontos ao fim de 8 rodadas, sendo que estas 8 rodadas são divididas em 3 eras (as duas primeiras compostas por 3 rodadas e a última, por duas). Ao final de cada era é feita uma distribuição de pontos por áreas controladas no tabuleiro.



O tabuleiro tem duas áreas bem distintas: uma para determinar as áreas que serão descobertas e colonizadas (esquerda, na figura acima) e outra para as caixas de funções a serem executadas pelos colonos de cada jogador (direita, na figura acima).

As caixas de funções funcionam a la Caylus: vc escolhe um colono na caixa e ele faz a função correspondente. Mas diferente do Caylus há uma disputa pela execução exclusiva da função ou pela prioridade em sua execução.

Deste modo, o jogador é desafiado a pesar suas escolhas, pois obviamente não conseguirá fazer tudo o que quer. Vale lembrar que além dos colonos, cada jogador pode vir a ter colonos especialistas, que de acordo com sua posição no tabuleiro conferem ao respectivo usuário alguma vantagem, além de funcionarem eventualmente como qualquer colono.

Por outro lado, o jogador não pode descuidar das terras a serem descobertas. Uma das caixas de funções é o envio de colonos ao novo mundo (a cada rodada um número limitado de colonos é enviado às novas terras). Contudo, o pessoal apenas desembarca em terras já descobertas, o que nos leva a uma outra das caixas cuja função é o envio de expedições para o Novo Mundo.

As expedições funcionam da seguinte maneira: acumula-se na caixa de função um número X de colonos até que o respectivo jogador resolva tentar uma expedição. Ele escolhe uma região do novo mundo e quantos colonos irão na expedição. Na região escolhida existe uma carta (aleatoriamente distribuída no início do jogo, cada região tem uma), a qual indicará, após revelada a dificuldade da expedição. Se a dificuldade for menor ou igual ao número de integrantes da expedição, esta foi um sucesso e a nova região escolhida pode ser colonizada por qualquer jogador.

A vantagem de se tentar a expedição pode ser resumida na presença automática de um colono na nova região descoberta, no ganho financeiro eventualmente obtido e, mais importante, nos pontos distribuídos pela descoberta.

Por outro lado, esse é um dos aspectos mais criticados do jogo: a aleatoriedade na descoberta. Pessoalmente não julgo um problema por dois motivos: no manual há uma descrição de todas as cartas disponíveis, então os jogadores tem uma idéia aproximada da dificuldade das expedições e conforme as cartas vão sendo eliminadas é possível um cálculo razoável de probabilidades. Além disso estamos falando de um jogo que lida com expedições nos séculos XV-XVI e nem todas davam certo. Para o tema é muito legal.

Outra maneira de obter pontos no jogo são com os prédios de civilização, que são adquiridos ao longo do jogo numa das caixas de função. Cada prédio custa dinheiro, e este custo vai aumentando de era para era. Como nem todos os prédios entram em jogo isso garante uma boa rejogabilidade.

Por fim, no último turno, o dinheiro que seria obtido com o comércio (que funciona por meio de acúmulo de grupos distintos de mercadorias, adquiridas numa das caixas de função) é transformado em pontos.

Logo, o jogo tem a dinamicidade do Caylus, com maior aprofundamento do tema e sem a aridez de algumas regras do Caylus. Tal como no Caylus boa parte das informações está já escrita no tabuleiro. O jogo pode ser considerado uma mistura de Caylus, Leonardo da Vinci e El Grande.

A variedade das formas de pontuação, o sorteio de produtos para o comércio, a aleatoriedade na distruição das cartas de descoberta e no sorteio dos prédios de civilização garantem uma grande rejogabilidade a este jogo que é, sem dúvida, um dos melhores dos últimos tempos. Uma bela aquisição do Alfredo.

abs

Stein

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Meus jogos de agosto

Este foi um mês marcado pelos jogos mais curtos, embora não tenham faltado jogos mais pesados. Vamos a eles:

Mamma Mia 7x
É um simpático filler de assar pizzas. Uma espécie de jogo da memória com gerenciamento de cartas na sua mão. Simples e rápido, permite partidas bem descontraídas e xingamentos mútuos entre pizzaiolos quando há roubos de ingredientes por meio de pedidos mal intencionados hehehehe

Mr. Jack 6x
Um jogo de dedução para duas pessoas, muito bem feito e extremamente bem produzido, além de ser jogado em cerca de 20min a 30min. Fácil de explicar as regras e com um mecanismo inteligente de eliminação dos suspeitos.

Equilíbrio 5x
Excelente jogo da Origem. Jogo abstrato, de lógica, para 2 a 4 pessoas. Também se destaca pela rapidez e simplicidade de regras. O único fator que eventualmente incomoda em algumas partidas é a sorte quando se puxam novas cartas de objetivo.

Schildkroetenrennen 4x
Corrida das tartarugas. Jogo infantil do Knizia, no qual as tartarugas se movem por meio de cartas. Muito engraçado mas que frustra um pouco pelo tamanho do percurso, muito curto. Dependendo do número de jogadores e das cartas na sua mão vc não tem muito como reagir numa corrida. Mas isso não é tão grave na medida em que cada partida dura uns 10min.

Hive 3x
Campeão aqui no Oba, não requer muitos comentários.

Carcassonne The Castle 2x
O Carcassone do Knizia para duas pessoas. É praticamente outro jogo, embora inspirado no Carcassonne (tiles, coloca meeple no tile colocado ou não e controla coisas que vai construindo com os tiles) mas definitivamente diferente. Não foi exatamente um sucesso, acho que ainda preciso jogar outras partidas.

Coloretto 2x
Simpático jogo do Schacht, um filler que desafia a cautela e a ambição. Bom jogo de cartas sem nada de extraordinário. As escolhas são muito simples e basicamente se referem ao binômio citado, sendo que a falha na ambição significa beneficiar o adversário e a cautela significa não beneficiar ninguém mas fazer poucos pontos.

Dawn Under 2x
Um bom jogo de memória, com um quê de sacanagem. A sacanagem consiste em preparar armadilhas para o adversário, as quais podem ser evitadas se este tiver a memória suficientemente aguçada. O jogo ao final é definido mais por erros dos adversários do que pela capacidade individual de cada um.

Diabolo 2x
Schacht outra vez, desta vez um filler ainda mais caótico de cartas, escolhas relativamente simples e jogo nada pretensioso. Bom jogo, mas cuidado em não se exceder nesta linha na sua coleção.

Flaschenteufel 2x
Excelente e bizarro jogo de vazas baseado num conto do Robert Louis Stevenson. O objetivo é se livrar da garrafa do diabo, sempre vendendo-a por um preço menor que o comprado. Todo o jogo gira em torno deste conceito do conto e é divertidíssimo. Foi uma surpresa agradável neste mês.

Hellas 2x
Joguinho para 2 da Kosmos e do recentemente falecido Delonge. Dependendo do comprometimento e seriedade dos jogadores envolvidos pode se tornar interminável e às vezes a sorte tem um peso excessivo. Jogado descompromissadamente é muito agradável.

Tafl 2x
Abreviação de um antigo jogo nórdico, produzido pela Origem. Tabuleiro bonito, peças pesadas de metal e abstratamente interessante. É um desafio diferente para as cabeças já habituadas a pedacinhos de papelão ou cubos de madeira.

Lightning: D-Day 2x
Nas primeiras vezes achei um jogo extremamente desbalanceado sobre o desembarque da Normandia e o mais incrível é que em favor dos alemães. Contudo, jogando com as regras corretas e já com certa experiência percebi nuances interessantes sobre o jogo que me fizeram acreditar nele novamente.

Lost Cities 2x
Surpreendentemente joguei pela primeira vez neste mês e adorei. Este Knizia realmente é dose para zoológico. E não passa de um jogo de sequências numéricas...Impressionante. Ah, o tema do jogo é absolutamente irrelevante, para variar.

Lost Valley 2x
Aqui um jogo que é extremamente fiel ao tema, tudo leva ao ambiente sugerido e de uma forma bem lúdica e divertida. Outra agradável surpresa. Os jogadores são basicamente exploradores num vale, em busca de ouro. Caçam, pescam, utilizam dinamite para mineiração, constróem canais, bebem uísque (a única viagem mas tudo bem) e circulam de canoa pelo rio.

Tanz der Hornochsen 2x
A versão em tabuleiro do Take 6 ou Category 5 ou 6nimmt. Batizada por nós de "jogo do cocô". É o 6nimmt na mecânica mas alguns efeitos no tabuleiro exigem alguns cálculos adicionais dos jogadores. Quem fizer menos pontos vence. Divertido mas não extraordinário.

Agora a relação daqueles que joguei uma única partida:

AoE III, Amazonas, Antiquity, Arkham Horror (dark pharaoh), Basari, Blokus, Blue Moon City, Cave Troll, Caylus Magna Carta, Citadels, Colosseum, Dschunke, Fórmula Dé Mini, Die Fugger, Himalaya, Inkognito, Jambo, Liar's Dice, LotR: Confrontation DE, Magna Grecia, Mancala, Marvel Heroes, Meuterer, Notre Dame, Pillars of the Earth, Runebound, Schoten Totten, San Juan, Scrabble, Shadows Over Camelot, Taj Mahal, Tomahawk, Um Reinfenbreite, Winner's Circle, Zombies.

A esmagadora maioria dos jogos foi muito agradável, por isso é até difícil fazer um top 10 de agosto, mas vamos lá:

1. Cave Troll
2. AoE III
3. Mr. Jack
4. Himalaya
5. Caylus Magna Carta
6. LotR: Confrontation DE
7. Notre Dame
8. Basari
9. Flaschenteufel
10. Dschunke

No mais, quem quiser comentar algo sobre algum destes jogos, trocar impressões ou seja lá o que for, mas sempre relativo aos jogos, esteja completamente a vontade.

abs