sábado, 30 de setembro de 2006

Mais Um






Há dias que nos surpreendem e ontem num dia que não prometia nada pois já passava das 22h e o Manti e o Gabriel só tinham uma hora, resolvemos estrear o Bridges of Shangri-La, do Leo Colovini.

Estava com player-aid para todos, viva o BGG, e após uma rápida leitura deste resumo começamos uma partida, após o set-up e duas rodadas já havíamos pego as regras e depois já estávamos aplicando táticas pró-projetos individuais de vitória, incluindo as inevitáveis sacaneadas em adversários. Todo mundo gostou bastante, conseguimos concluir o jogo na hora que tínhamos.

O jogo tem regras muito simples mas oferece, tal como no Cartagena, uma míriade de possibilidades, tornando-o absurdamente difícil. Notem que o difícil não é o como nem o por que, mas o que escolher, a angústia da decisão é simplesmente inebriante, o que encantou a todos.

Bom, para não ficar apenas no abstrato vamos ao jogo.

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O que é

O tabuleiro é composto por 13 vilas. Cada cidade tem espaço para 7 disciplinas do conhecimento. Cada jogador tem 7 tiles de cada uma das 7 disciplinas. O objetivo é espalhar esses tiles pelo tabuleiro, pois quem tiver mais mestres no tabuleiro vence.

De cada vila partem 4 estradas, nas quais existem pontes. Quando ocorrem jornadas de uma vila para outra as pontes são destruídas. Ou seja, após 4 viagens, a vila fica isolada. Quando esta fica isolada, nada mais pode acontecer ali e uma pedra do sábio é colocada ali.

Ao todo existem 11 pedras do sábio. Quando a última é posta, o jogo acaba e cada jogador verifica a quantidade de mestres que possui.

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O turno

No turno cada jogador possui 3 opções, devendo optar por apenas uma delas:

1. Colocar um mestre - isso significa colocar um tile de determinada disciplina num espaço vazio correspondente numa vila qualquer. (ou seja, só posso colocar o tile do curandeiro, no espaço do curandeiro)

2. Colocar 2 estudantes - Nos lugares onde já tenho mestres posso colocar sobre os respectivos tiles um novo tile que será considerado um estudante. Cada mestre só pode ter um discípulo.

3. Empreender uma jornada - Numa vila qualquer, onde o jogador tenha ao menos um discípulo, será empreendida uma jornada para outra vila que ainda esteja conectada a vila de origem. O detalhe é que todos os discípulos vão juntos, não só os do jogador que decidiu empreender a jornada.

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A jornada

É o grande lance do jogo. Quando vc empreende a jornada vc destrói a ponte utilizada, começando a isolar a vila. Além disso, os discípulos que vão para uma nova vila dependendo da circunstância viram mestres no local de destino (desalojando mestres que estejam ali ou simplesmente ocupando espaços vazios), continuam como discípulos ou somem do mapa, porque não havia espaço para eles.

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Palmas para o Colovini. Jogão.

quarta-feira, 27 de setembro de 2006

F.A.Q. para o S.A.C. obatijolo

é uma questão de estatística:

se apenas UM leitor nos escreveu perguntando algo, logo, esse algo foi perguntado por 100% dos leitores que algo perguntaram - cabendo portanto, perfeitamente, a classificação como F.A.Q. (perguntas freqüentes, antes que alguém pergunte!).

faz sentido, não?

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ocorre que recebi um simpático email do leitor-visitante Fernando, que após jogar sua primeira partida de Catan, chegou à nossa tijolada, e queria saber como conseguir mais do mesmo.

sim: ao que parece, já foi acometido do vício, o pobre. mais um... :P

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enquanto crescia a loonga resposta que dei ao caro Fernando, aumentava em mim também a convicção de que devia postar a tal resposta aqui. como ele, podem vir outros - e sabe-se lá se eu teria ganas de digitar tudo aquilo de novo!

assim sendo, como os colegas mais atentos já devem ter imaginado, lá vai outro pos recauchutado de um email; parece que estou me especializando...

abraços - e por favor acrescentem mais informações que julguem pertinentes para o intrépido novato!

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Salve Fernando, tudo bom?

bem, cara, usando um velho lugar-comum, eu tenho boas e más notícias pra você.

antes de mais nada, te aviso que jogos de tabuleiro viciam rrrs.

quero dizer, na verdade eu acho jogar um hábito muito positivo, recomendo mesmo!

só que, pessoalmente , não acho que todo mundo lide com isso numa boa. há quem fique obcecado e trate a coisa de maneira compulsiva - especialmente no que diz respeito a compra e posse de jogos.

eu tento ter sempre em mente que um dos aspectos mais legais de se jogar jogos de tabuleiro é o fato de ser uma atividade coletiva. o próprio obatijolo foi criado com esse espírito, e hoje fico feliz de ver que ele serve pra aproximar não só o grupo de amigos do eixo Rio-SP que o iniciou, mas um monte de gente que freqüenta e já é co-proprietário do espaço.

por isso, acredito também que não é necessário comprar infinitos jogos. nem mesmo é inteligente - porque você não vai conseguir jogar tanto assim!

o ideal é juntar um grupo e, cada um comprando de vez em quando um novo jogo, ir formando uma ludoteca variada e coletiva.

(reitero: essa é a minha opinião! se bem que o Stein postou sobre isso recentemente, e o Zorg logo fez côro.)

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ok, depois de te impingir essa digressão sócio-psicológica levemente comunista, vou tentar responder às suas perguntas :P

como você supôs, não é muito fácil obter os jogos diretamente aqui no Brasil.

não sei se o Catan que você jogou era em Português; se sim, a origem provável dele é a Devir - loja de RPG e Gibis aí de SP, que está timidamente entrando no mercado com uns poucos jogos. poucos, porém bons, visto que eles só apostaram em títulos consagrados.

os jogos que eles têm são estes: http://www.devir.com.br/estrategia/index.php (se você não conhece, recomendo o carcassone)

e o endereço da loja é este: http://www.devir.com.br/devir_mapa.php .

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fora isso, o "caminho das pedras" é mais ou menos o seguinte:

1. importar coisas de sites estrangeiros, ou através de amáveis amigos/conhecidos/parentes que possam trazer jogos do exterior (EUA e Alemanha são os países onde há maior oferta, mas em geral dá pra achar em outras capitais européias também).

agora, os jogos são mesmo caros, ou acabam ficando - porque sim, como você também supôs, é preciso pagar o envio e, freqüentemente, uma taxa pesada de importação (depende de dar azar e a carga ficar retida na polícia federal. se tiver alguém pra te enviar jogos do exterior pelo correio, peça para que marquem a encomenda como "gift"; segundo me consta, isso no mínimo aumenta a possibilidade de não-taxação).

2. a dica mais importante mesmo é: entre em contato com o pessoal que já joga, e já tem jogos, aí em SP.

o pessoal costuma ser receptivo com gente nova interessada em jogos e, se você não for um mala sem alça (não me pareceu, mas bem, eu tive poucos dados pra avaliar rrrrs), não deve ser difícil descolar companhia pra algumas jogatinas.

no mínimo, você pode se informar sobre os jogos, saber dos tipos que existem, descobrir quais você gosta mais, etc.

isso é indispensável pra tentar assegurar que você invista seu rico dinheiro em jogos que você realmente goste, depois.

3. alás, falando em se informar, se você fala inglês, prepare-se para mais informações sobre jogos do que você vai poder ler em uma vida:

www.boardgamegeek.com

esse é o site sobre jogos de tabuleiro. se inscreva lá e se perca pelos links; em pouco tempo você já vai estar sabendo bastante do assunto... fora que no bgg você pode consultar tudo sobre um jogo - regras, imagens, opiniões diversas - antes de comprá-lo.

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falando ou não inglês, há dois yahoogroups brasileiros -

http://groups.yahoo.com/group/tabuleiro/ e
http://br.groups.yahoo.com/group/BoardGamers-BR/

aos quais você pode se filiar, pra fazer contato com outros jogadores. te asseguro que lá tem gente que saca muito mais que eu :]

aliás, ainda em Português - e da melhor qualidade :] - há o

http://jogosdetabuleiro.blogspot.com

blog dos nossos camaradas portugueses Zorg e Hugo, no qual esses dois e o Soledade fazem ótimas resenhas e session reports (descrições de partidas, arte na qual Zorg busca atingir a perfeição).

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finalmente - mas isso requer um pouco mais de empenho - tem o bsw

www.brettspielwelt.de

sensacional site alemão que teve a brilhante idéia de reunir versões on-line de diversos joguinhos. as companhias pagam pros caras, a gente joga online de graça, e depois compra os jogos de verdade das companhias; todo mundo fica feliz!

o único problema é que o bsw é um mundinho meio cruel pro iniciante, requer paciência - e normalmente, não da sua parte rrrrs.

se resolver se arriscar, procure nos arquivos do obatijolo um looongo post que o Mantovani, o outro administrador do oba, fez há tempos, detalhando as manhas do bsw.

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ah, e mais finalmente ainda, se estiver muito seco pra jogar outra coisa, vá até a loja de brinquedos mais próxima, e adquira um jogo chamado "pague pra ver".

deve estar na prateleira mais infantil, porque tem ilustrações cretinas de animais da fazenda, e os caras da loja não manjam nada de jogos; mas se trata do kuh handel, o mais famoso jogo alemão de leilão, um dos raros jogos modernos a ser publicado aqui - provavelmente porque é só de cartas, então a produção saía barata.

o jogo é muito divertido e ágil, e serve pra 3 a 5 pessoas. comprei o meu por 21 reais.

(ah! cuidado com as regras, elas não estão muito claras; aliás, enganos com as regras fazem parte do cotidiano de quem joga, prepare-se :)

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bem, cara, acho que é isso.

se quiser saber mais coisas, pode perguntar direto lá nos comments do oba, porque o coletivo sabe mais e é mais ágil do que eu sozinho.

aliás, vou postar este email lá; assim, já fica uma referência se mais alguém vier perguntar essas coisas! ;]

abraço e bons jogos.

D.

PS: dê uma olhada nos links aí ao lado (já estou escrevendo como se estivesse no blog). além de alguns dos que mencionei acima, acho que o principal é a Ludothèque Ideale do Bruno Faidutti (em francês e inglês); ele é o autor de vários jogos famosos, como o Citadels, e escreve textos bem claros e interessantes sobre jogos, mecânicas, etc.

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PS2 (este não tinha no email): nem mencionei sites de compras, porque qualquer um dos demais membros é mais indicado que eu para fazê-lo (visto que eu nunca encomendei nenhum joguinho por essa via).

Game partners

Quando vi essa imagem no bgg, pensei na hora no Chirol e não pude deixar de postar algo aqui no blog. Para não dizer que foi algo inútil, lanço então uma pesquisa:

Quais são as 3 qualidades que você mais aprecia num parceiro de jogo?

Sem pensar listo rapidez, inteligência e bom-humor.

abs

Stein

terça-feira, 26 de setembro de 2006

A volta dos que não foram!


E contraponto ao post anterior, onde discutimos os impulsos pequeno-burgueses-consumistas (ou como diria uma conhecida minha, micro-burgueses) dos jogos de tabuleiro, uma das coisas mais legais é redescobrir um jogo que tinhamos gasto uma certa nota e parecia enfadonho, mas que na verdade é bem legal! O jogo em questão é o Tigris & Euphrates cardgame.

Tudo começou há uns 8 meses atrás, quando meu caro colega Dimitri chegou da Europa com uma das malas abarrotada de jogos. Um deles era encomenda das suas caras amigas Bel e Tania (mais popularmente conhecida como "Danada" em Portugal), e se chamava Tigris & Euphrates, considerado a obra-prima de Reiner Knizia e segundo colocado do ranking do BGG. Só que nosso caro amigo, ainda recém saído do cueiro em relação aos jogos de tabuleiro, comprou por engano o cardsgame do jogo. Testamos o jogo (com infinitas regras erradas, como de costume), achamos meio sem sentido, meio chato, e desistimos dele. E quando alguém sugeria o jogo, logo era rechaçado como se tivesse sugerido uma partidinha de banco imobiliário. E assim foi por muito tempo...

Até que um dia, no 1o encontro obatijolístico, Daniel Stein nos apresentou a versão original do jogo, da qual gostei muito! Dimitri também testou o tabuleiro e gostou, tornou-se um viciado na versão online (acho que só ele e o manti frequentam aquele site de jogos onde se acha o Tigris), e a Tania retestou a versão cards com as regras certas! Estava decidido, vamos dar uma nova chance ao jogo...

e ele é MUITO legal!! Jogamos (eu, Dimitri, Bel e Tania) no sábado duas partidas seguidas (coisa rara com a quantidade de jogos que temos a disposição) do Tigris de cartas e foi uma excelente jogatina! O Jogo fez sentido, começou-se a esboçar algumas estratégias e táticas, houve tensão, enfim, tudo que um bom viciado em jogos precisa! Acho que só a Bel não gostou, mas porque estava com dor de cabeça (eu acho...). Grande redescoberta nossa, e o melhor: o dinheiro das meninas não foi gasto a toa! Demorou "apenas" oito meses para descobrirmos um joguinho legal que estava nas nossas fuças!

Mais um jogo para ficarmos em dúvida para decidir o que jogar...

abs

domingo, 24 de setembro de 2006

Ascenção e queda do Império de Catan

Lendo o mea culpa de nosso "mentiroso" humdeabril e também lendo os comentários de uma geek lista acerca de jogos "que tenho mas não deveria ter comprado" comecei a pensar sobre o negro sentimento do arrependimento, cujos efeitos mais latentes são os galos na cabeça e as consultas frequentes ao saldo de sua conta bancária.

Mas o que levaria a essa sensação de arrempedimento? A mesma poderia ter sido evitada? Como se desenvolve essa relação de frustração e amargura? Como a expectativa e posterior alegria de rasgar um plástico se transformam no amargo exílio dos esquecidos, relegados ao canto do armário, servindo como suporte de outros jogos de melhor sorte? Como evitar essa triste sina?

Já que estamos no meio de uma madrugada, vou listar comentários sem qualquer coerência entre os mesmos, não farei um texto fluente ou ao menos didático. Ele será tão errático quanto a maré dançante dos meus pensamentos divagando entre a obrigação de dormir, trabalhos por realizar e a vontade de conversar sobre um dos meus passatempos prediletos.

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Impulso consumista

Às vezes uma capa bonita, um tema de nosso interesse, uma grande promoção ou mesmo uma oportunidade, mas nenhuma informação do jogo. Neste caso, não há muito o que dizer, impulsos podem ser controlados mas aqui confesso que peco pela gula e talvez minha expiação seja aturar o jogo ocupando espaço de outros.

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As aparências enganam

Jogo jogado uma vez, autor conhecido, ambiente agradável, tudo conspira para uma compra (a noiva de branco, sorridente, clima de festa...qualquer semelhança é mera coincidência). Então, vem o dia-a-dia, ou a jogatina do sábado ou domingo e logo tudo muda.

O fato é que uma partida não diz muito sobre um jogo principalmente se admitir variedade no número de participantes. Além disso, influenciado por fatores extra jogo, seu julgamento não é muitas vezes objetivo.

Quase desnecessário, mas todo mundo erra, inclusive o Knizia. Ou todo mundo precisa de dinheiro, inclusive o Knizia. Premido pela pressa da produção ou pelo vencimento das dívidas não acredito que o Knizia acerte sempre, então cuidado.

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Se melhorar estraga

Novamente um bordão, clichê e a gasta sabedoria popular: tudo o que vem em excesso faz mal. Bons jogos podem se desgastar pela repetição e neste grupo incluo atualmente o Settlers of Catan e o Kingdoms. Por isso, se vc tem uma coleção variada procure exercitá-la. Dê chances para todos.

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A conclusão é algo que já se comentou aqui no grupo: leia o máximo possível sobre o jogo, dispute partidas on-line, converse com outras pessoas, jogue com pessoas diferentes fora do seu grupo para avaliar as possibilidades, enfim, tudo isso conduzirá a uma compra relativamente segura.

Agora, algo que não temos empregado muito, talvez pelo tamanho reduzido do mercado, é o escambo. Uma tentativa tímida aguarda, inclusive, o seu desfecho (Manti, vamos fechar o negócio Hera & Zeus x Roma?).

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Enfim, acho que abusei de um monte de lugares comuns (filme argentino muito bom aliás), mas o intuito era incentivar novos comentários sobre esse passatempo comum a todos.

abs

Stein

terça-feira, 19 de setembro de 2006

ok knizia

salve tijoleiros e cia.


novamente me valendo de um texto reaproveitado (ê preguiça), transcrevo aqui parte de um email (geekmail, na verdade, o email interno do boardgamegeek) que enviei pro Chirol há pouco.

trata de um afamado jogo que conheci recentemente e com o qual não tinha me empolgado muito.

todavia, como sou um gajo modesto e humilde (quase tanto quanto o zorg) - e talvez ainda por ser flamenguista, a despeito de ter nascido botafoguense - não tenho pudores em admitir que mudei de opinião e acho agora o jogo realmente acima da média.

lá vai o excerto do meu email-capitulação:

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(...) a mais recente "descoberta da pólvora" minha e do Mantovani é... o Trigris e Euphrates!

jogamos 3 partidas e meia hoje online (na parada nova e meio ruim de jogos online que o Gabriel achou), e ficamos comentando como o jogo era inteligente e variado. cada partida foi muito diferente da outra.



além disso, o jogo é tb muito diferente dos dois outros que disputam a ponta do ranking do bgg; ao contrário de puerto e caylus, o tigris não é um jogo de construção progressiva e gerenciamento, nem tem muitas peças diferentes com poderes diferentes.

nesse sentido, é um jogo até mais "tradicional", próximo dos jogos de estratégia abstrata como xadrez ou damas: todo mundo tem peças iguais, não há "evoluções", "combos", superpoderes em geral. os recursos de cada um estão à vista e são idênticos para todos - exceto pelos tiles sorteados, que ajudam a renovar o jogo partida a partida, além de manter o suspense e alguma imprevisibilidade na hora das batalhas.

finalmente, o jogo tem outra característica que eu aprecio bastante: não só permite, mas pressupõe uma interação muito direta entre os jogadores. o recurso de forçar uma batalha entre seus adversários, sem participar diretamente dela, é muito legal e nos rendeu muitas risadas hoje.

resumo da ópera: dou o braço a torcer, e vou já incluir na minha wishlist.

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é isso aí, amigos: Tigris e Euphrates (vice-versa) é um grande jogo.

assim como grande é o homem que não se acanha em transigir.

e meus cumprimentos a quem percebeu a coisa mais depressa que eu... :P

abraços paratodos!

segunda-feira, 18 de setembro de 2006

Proposta

Tenho uma proposta para fazer aos amigos d'além mar e d'além Dutra. Que tal uma pequena jogatana no BSW? Temos skype e poderíamos nos comunicar dessa forma. Bom, tenho apenas até o dia mais importante do ano, quer dizer, o dia 25 para fazermos isso. Depois, se tudo der certo, se o tempo (e meus companheiros de viagem) permitir, espero participar de uma legítima jogatana em plena terrinha. O BSW seria um warm up. Alguém se habilita? Podemos jogar 6nimmt, citadels, transamerica, piranha pedro entre outros joguinhos para muita gente.

Bom, é só uma sugestão.
Bj

Site-fantasma!...







... de jogos online!

Pois é, o Gabriel descobriu recentemente um outro site onde dá pra jogar em tempo real, assim como no BSW ou no Days of Wonder.

O site com o duvidoso nome de GAME TABLE ONLINE tem...
a) vários jogos bons /conhecidos como Euphrat & Tigris, Condottiere, Battle of the Bands, New England e Kill Dr. Lucky;
b) interfaces bonitos e aparentemente indefectíveis, com várias opções de jogo customizáveis (inclusive um timer para o turno de cada jogador), e também a opção de jogar alguns dos jogos com robôs --- que não jogam muito bem mas servem otimamente para partidas de aprendizagem, e não ficam putos com newbadas de quem nunca jogou (eu mesmo aprendi Euphrat & Tigris decentemente só com as regras e os robôs).

mas não tem...
c) PESSOAS JOGANDO NELE! Tenho entrado no site ao longo de uns três dias, e numas 15-20 visitas ao site só encontrei DOIS outros usuários. Um deles esperando alguém pra jogar xadrez, outro pra jogar Tigris. Não consegui me comunicar com nenhum dos dois, tenho a impressão de que eles estavam fora do computador, afinal não tinham muita esperança de que fosse aparecer outra pessoa pra jogar. O site parece existir há um certo tempo, mas está bombando menos que a festa de domingo à tarde daquela sua conhecida do escritório!
Não entendo muito bem o motivo, mas acho que tem a ver com o fato de o lobby (o game manager) do site ser bem menos prático de usar do que o do BSW, e também com o fato de que tem um banner falando sobre a cobrança de 4,99 por mês para usar o site. O bizarro é que eu já me cadastrei e joguei, e em nenhum momento parece que o site é pago, senão nesse banner. Procurei informações sobre cobrança / gratuidade e não encontrei nenhuma, portanto estou imaginando / supondo que, mediante o fracasso do site pago, eles tenham aberto pra galera e simplesmente esquecido de apagar o banner, será?

Imagino que nesse ritmo ele acabe saindo do ar, mas vamos jogar Tigris e Condottiere para aproveitar. Os interfaces são bonitos, e pelo menos esses dois jogos são excelentes. As regras também são mais fáceis de ler do que as do BSW, e pode-se ficar o tempo todo com uma janelinha delas abertas enquanto se joga com os robôs. Já estou cadastrado como mantiman, não sei como funciona o lance de encontrar amigos online mas fiquem sabendo que topo a qualquer momento jogar qualquer um desses jogos. Que esse convite se estenda além-via-Dutra e além-mar!

e viva a internet e a mesopotâmia

bjos e saudade,
Mantovani

domingo, 17 de setembro de 2006

Estréias da semana

O Caylus já é conhecido de todos, mas abrimos o jogo, para alegria do Alfredo, já que venceu e venceu bem uma partida de 4 pessoas, comigo segurando a lanterna.

Da minha parte estreei o Alibi com a Érika. É um jogo despretensioso, uma espécie de detetive por meio de cartas. As cartas são divididas em 4 grupos, sendo que cada carta conta com uma característica secundária.

Assim temos:

Cartas de suspeito (característica secundária - horário) Ex: Agente Murray a noite
Cartas de lugar (cs - localização) Ex: Casa na frente da porta
Cartas de armas (cs - espécie) Ex: Estrangulamento com a corda do piano
Cartas de emoções (cs - motivos) Ex: Amor - Brenda rompeu com ele

Tira-se secretamente uma carta de cada grupo que serão os objetivos a serem descobertos. Após, embaralha-se e distribui-se todas as cartas restantes entre os jogadores, que possuem uma tabela (a semelhança do Mystery of the Abbey) para ir eliminando as suspeitas.

Na rodada cada jogador tem direito a fazer uma pergunta para um jogador qualquer, cuja resposta necessariamente terá de ser um número. Após todos realizarem suas perguntas, passa-se uma carta para o jogador da esquerda. Na rodada seguinte passa-se uma carta a mais e assim sucessivamente, ou seja, ao final do 5o round estarei passando 5 cartas para o jogador a minha esquerda (notem que isso apressa o fim do jogo).

O jogo acaba quando alguém fizer uma acusação. Nesta acusação o jogador deve indicar um suspeito e no mínimo mais 3 características dentre as 7 restantes (tempo - lugar/localização - arma/espécie - emoção/motivo). Antes do acusador revelar suas características os outros jogadores determinam no mínimo 4 caractísticas quaisquer.

Cada característica vale ponto positivo ou negativo, dependendo se há acerto ou erro. Vence quem fizer mais pontos. Detalhe: o acusador ganha 7 ptos de bônus por ter sido o primeiro, mas seus eventuais erros serão penalizados em dobro.

É simples e divertido. Joga-se de 3 a 10 jogadores.

abs

Stein

quarta-feira, 13 de setembro de 2006

A estréia de El Grande

Jogão! Aproveitamos a noite que o Tobias, o hóspede alemão de uma noite do Alfredo passaria aqui em Sampa e estreamos o El Grande.

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Objetivo e vencedor

Bom, o jogo é de controle de territórios, pontuando-se como no San Marco (a presença de cubos da cor do jogador indica o controle ou não). Ao final de nove rounds vence quem tiver feito mais pontos. A pontuação nos territórios é feita logo após o 3o o 6o e o 9o rounds (exceção: algumas cartas de ação permitem uma pontuação imediata em 1 ou mais territórios).

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Set-up

Cada jogador sorteia uma carta para definir a região nativa de seu avatar e dois de seus cavaleiros. Outros sete cavaleiros são deixados na corte (player area) e os restantes (cerca de 20) são enviados para um pool comum denominado "províncias". Cada jogador recebe um set de 13 cartas (numeradas de 1 a 13) da respectiva cor.

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O turno - parte 1

São reveladas as cartas de ação que estarão disponíveis aos jogadores na segunda fase do round.

Os jogadores determinam o starting player. A partir deste, em sentido horário, cada jogador escolherá uma de suas 13 cartas (power cards). A escolha do seguinte é feita com o conhecimento da carta jogada pelo anterior. Quem jogar a carta de maior valor terá o direito de escolher primeiro a carta de ação para a fase seguinte do turno, em contrapartida terá direito a trazer menos cavaleiros das províncias para a respectiva play area.

Após todo mundo revelar as cartas, as mesmas são descartadas e os cavaleiros são retirados das províncias para as respectivas play-areas. No round seguinte, o primeiro jogador a revelar a respectiva power card será aquele que foi o último no round anterior.

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O turno - parte 2

O jogador que jogou a carta mais alta na fase passada escolhe a carta de ação. As cartas de ação tem duas funções: uma ação especial e permitir que cavaleiros na play area sejam posicionados no tabuleiro.

Geralmente ações mais contundentes permitem o posicionamento de menos cavaleiros e vice-versa. São cinco cartas de ação, sendo que conforme elas são usadas o jogador seguinte verá reduzidas as suas opções de jogo.

Durante esta fase, existe um diferencial do jogo que é a Torre!!!!!!!!! Ao posicionar os cavaleiros nas regiões, tenho a opção de jogá-los na Torre ao invés de posicioná-los em alguma região. A torre será explicada a seguir.

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Scoring

A primeira providência na fase de scoring é selecionar secretamente num disco próprio a região de destino dos cavaleiros na Torre. Assim, se ao longo dos três rounds anteriores à pontuação, eu coloquei seis cavaleiros na Torre, estes seis irão para uma única região que eu selecionei.

Feita a escolha revela-se quantos cavaleiros há na Torre e pontua-se como numa região qualquer. Após esse score todos os cavaleiros são enviados para o seu destino e inicia-se a pontuação região a região.

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O jogo é isso aí. Adorei.

abs

Stein

terça-feira, 12 de setembro de 2006

jogando gato por lebre

salve tijoleiros e demais ilustres visitantes.

estou de volta ao Rio (já com saudade da temporada paulista! muito obrigado a Stein e Érica que tão gentilmente me hospedaram, e aos demais queridos amigos moradores de sp que me aturar... acolheram).

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meu primeiro post de volta ao calor de minha terra natal (em São Paulo estava um frio europeu) é pra indicar uma geeklist do bgg [tradução, sempre tem alguém que precisa: uma lista de jogos feita a partir de algum critério arbitrário, hospedada no boardgamegeek - o site de referência para jogos de tabuleiro]:

http://www.boardgamegeek.com/geeklist/16285

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quem me deu a dica desta geeklist foi o Stein, depois de ler uma referência a ela postada pelo Fábio Tola no yahoo group boardgamers br (alô, Tola! ih, fiz um palíndromo).

a lista foi feita pelo Bruno Faidutti (o criador do Citadels e outros tantos amados/odiados joguinhos), e é um inventário de jogos que tiveram seus temas alterados, seja do protótipo ou da versão antiga, para a (nova) publicação.

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muitas mudanças foram extremas; acho que a que mais pode chocar os caros tijoleiros é a do Himalaya, que originalmente era ambientado ...no espaço! :]

...um iaque??

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o Faidutti ainda avalia os motivos - mor das vezes mercadológicos - e os efeitos - benéficos ou desastrosos - das mudanças de tema.

muito interessante, vale conferir!

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no mais, bons jogos e abraços paratodos.

...mas lembrem-se de sair na rua vez por outra! :]

sábado, 9 de setembro de 2006

Oba! Amun-Re...




Pena que não jogamos o Amun-Re com maior freqüência! Certamente porque ele é um pouco mais longo que a média dos nossos outros jogos (mas nem se compara a qualquer wargame em termos de duração), e também porque só funciona bem com 4 ou 5 jogadores, e nem sempre temos o quorum necessário.

O jogo de ontem com 4 foi muito agradável, durou um tempo dentro do razoável, e acabou com um certo preconceito que tinha com as partidas com 4 jogadores. É impressionante como um jogo que tem 4 etapas diferentes por turno (5 na fase de pontuação) e pode-se pontuar de 5 maneiras diferentes consegue fluir tão tranquilamente. Jogaram Tania, Bel, Aron e eu, e apesar do jogo ser um pouco cruel com os iniciantes, o Aron gostou e jogou muito bem, fazendo 47 pontos e ficando em segundo lugar (se bem que já podemos considerar o rapaz um gamer experiente).

O sofrimento começa já na primeira fase: o leilão das províncias. Todas as 15 são bem equilibradas em termos de recursos disponíveis, então a briga depende diretamente da sua estratégia. Algumas dão mais cartas, outras são mais agrícolas e outras dão quantidades fixas de dinheiro. E o leilão em valores com progressão aritmética fixo também torna o leilão mais interessante.

A segunda fase é a de compra de recursos: pode-se comprar cartas (que dão poderes especiais e podem ser objetivos a serem cumpridos que valem pontos), agricultores (que servem para ganhar dinheiro) e tijolos para construir pirâmides, que são a grande fonte de pontos. A terceira fase é a oferenda a Amun-Re, onde você pode doar dinheiro ou roubar da caixinha da igreja. Quem doa mais, vira faraó (startplayer) e ganha presentes, quem rouba ganha 3 ouros. Dependendo do valor total doado, o rio Nilo pode transbordar ou não, o que implica em maior ou menor produção dos agricultores, e faz com que caravanas (que dão dinheiro) consigam atravessar ou não o Nilo.

A quarta fase é a de receber dinheiro, e a quinta (que ocorre em 2 das 6 rodadas do jogo) é a pontuação. As várias formas de pontuar (não vou descrever todas aqui) resultam em um jogo bem mais estratégico do que apenas construir pirâmides, e do terceiro para o quarto turno, ou da "primeira para a segunda era", todas as provícias são "zeradas" de agricultores, perdem seus donos e voltam a leilão. Isso faz com que nem sempre seja bom construir uma mega-giga-boa província na primeira era, pois ela pode parar em outras mãos na segunda.

Enfim, o joguinho é ótimo! Complicado, mas simples. Ou seria simples, mas complicado? (super Caetano isso, não?)

atendendo a pedidos

é, fui digitando, comentando jogo a jogo os que o Stein mencionou... e o comment ficou gigante.

vou postá-lo aqui então, na base do ctrl+c ctrl+v.

(mas não me refiro ao pedido do Chirol, apenas ;)

lá vai:

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que bom, boardgamers cariocas se organizam.

breve estou de volta pra me inteirar tb.

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realmente, apesar de minha temporada paulista contemplar pessoas e eventos vários fora do âmbito dos jogos, tenho jogado muito por aqui.

certamente terei dificuldades se quiser listar todos os novos jogos que conheci na última semana e meia!

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dos jogos mencionados por meu estimado anfitrião - e fanático boardgamer - comento o seguinte:

o Domaine e o Luix XIV são muito bons e originais, mas não me apaixonei por nenhum dos dois, ao menos à primeira jogada.

o Luis XIV me parece ter algum parentesco com o St. Petersburgo, não na mecânica, mas no aprendizado; ou seja: me parece um jogo no qual Stein e o Chirol podem aprimorar uma tática ao extremo, e ficar jogando quase no automático :]

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o king me eu gosto muito, é simples e divertido; o único senão é que ele me deixa com vontade de jogar Kremlin (do qul ele é, na minha opinião, um simpático plágio muito simplificado :) .

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o rosenkoenig eu adorei. é simples estruturalmente, tb, mas como todo jogo abstrato (a despeito do tema, trata-se de um 2-player abstrato do tipo juntar-mais-peças-da-minha-cor, e peças-de-uma-cor-de-cada-lado), tem possibilidades táticas interessantes.

e o tabuleiro e as peças são lindos. recomendo.

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a visita à casa da Érica foi muito agradável. joguei com outras pessoas legais, além da além da própria: o marido da Érica era muito simpático, o Tola e a Lu estavam lá, e mais jogadores dedicados...

o Liberté é muito bom, mas a produção tem problemas tão sérios, que eu realmente só recomendaria a compra numa nova edição - ou, quem sabe, numa super liquidação.

acontece que já é preciso estimar muitos fatores durante o jogo, pra ainda nos preocuparmos com as cores pastéis e as cartas erradas. pena. o sistema é mesmo bem legal.

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o lord of fries é bobo, mesmo. tem uma ou duas idéias legais de manejo de cartas (que anotei mentalmente ;) , e um tema engraçadinho, mas é só.

achei engraçado tb pq era um jogo de juntar ingredientes para fazer comidas, e me lembrou outro jogo ;]

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ao contrário do Stein, acho que o sétimo selo vale a pena. mas não é nada original, mesmo: é um jogo de prever quantas vazas se vai ganhar, como prognóstico, little bridge, e tantos outros que joguei à exaustão com baralhos comuns.

o sistema de previsões e pontuação é interessante, mas não chega a representar uma grande inovação.

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o turn the tide tb é de cartas e tem parentesco com jogos básicos de vazas, mas seu diferencial é bem mais significativo: a cada rodada são disputadas duas cartas de maré. o vencedor leva a maré mais vantajosa, e o segundo colocado leva a pior, enquanto os demais jogadores não levam nada - o que pode ser bom, muitas vezes.

essa mecânica faz com que os jogadores tenham de decidir se entram com tudo pra ganhar, ou pra perder, pois "ganhar mais ou menos" e "perder mais ou menos" significam pegar a maré ruim.

isso, acrescido do sistema de "vidas" (proporcional à qualidade da sua mão de cartas), e ao detalhe que o stein mecionou (numa partida, todas as mãos sorteadas de incício são jogadas por todos os participantes) torna o jogo bem interessante mesmo. recomendo pra quem qusier um jogo leve e rápido, bom pra várias pessoas tb.

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o hare und tortoise é mesmo um spiel des jahres velho; bem mais simples e bobo que os atuais, tem ainda um ranço de jogo antigo (talvez pelo fato de ser um jogo de corrida). a idéia do sistema é interessante, mas o final fica arrastado; tendo jogado uma única vez, acho até que a partida deveria ser encerrada quando o 1o colocado atingisse a meta (sem a decisão das demais colocações).

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o bang eu ganhei sim, em parceria com o Gabriel, mas não tenho opinião a respeito; não é força de expressão o stein dizer que eu estava jogando dormindo.

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ah! Graziela trouxe uma encomenda minha: o Transeuropa. pra quem não sabe, é idêntico ao transamerica, só que no mapa europeu...

é um jogo ultra simples e rápido, que eu acho divertido e relaxante, e muito bom pra várias pessoas.

recomendo que joguem minha cópia, que cederei com prazer, breve no Rio. :]

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abraços paratodos.

saudade dos tijoleiros cariocas.

domingo, 3 de setembro de 2006

Prosseguindo loucamente

Olá! Nada como um carioca em Sao Paulo para injetar ânimo nos paulistas!

Este fds foi totalmente produtivo em termos de jogos, olha só:

5a feira: Domaine - finalmente uma partida jogada praticamente inteira com todas as regras certas bastou para recuperar um pouco do prestígio do jogo. Vencido pelo Alfredo e marcado por uma reação espetacular do Dimitri que ameaçou o primeiro posto do tcheco por opção, o jogo nos divertiu com sua dinamicidade e simplicidade, propiciando jogadas rápidas e inteligentes.

5a feira: Louis XIV - aproveitei a oportunidade para ensinar o Dimitri, que pode comprovar que a eficiência pode ser aliada da beleza, quando mais uma vez voltamos ao debate sobre tema e mecânicas de jogo.

5a feira: Rosenkoenig - precisamos jogar para desfazer uma má impressão do Dimitri de uma partida com o Mantovani. Descobrimos que havia uma regra errada e que o jogo continua muito bom.

6a feira: King Me - numa breve visita ao Alfredo aproveitei para jogar este divertido party game.

Sábado: Levei o Dimitri para uma jogatina na casa da Érica, nossa simpática organizadora da FPT. Com 11 pessoas distribuídas em duas mesas, pudemos conhecer:

- Libertè - bom jogo do Martin Wallace mas completamente prejudicado pela produção. Cores em tom pastel, fronteiras praticamente invisíveis, confusão de peças, enfim, probleminhas menores que estragam um bom jogo, infelizmente.

- Lord of Fries - idéia interessante, aspecto divertido mas uma droga para jogar.

- O Sétimo Selo - jogo de vaza, para apreciadores do gênero imperdível. Para mim, dispensável. O fato de apostar no início sobre sua própria mão me incomoda. Gosto de resolver meus problemas ao longo do jogo :-)

- Turn the tide (Land Uter) - joguinho de blefe fenomenal, divertido e rápido. Muito bem sacado e não reclame da sorte, pois alguém pode provar que vc apenas é um chorão. Sim, num esquema inteligente, todos os jogadores passam suas cartas para o jogador a sua esquerda na rodada seguinte, até que todo mundo tenha jogado com todas as mãos. hehehehehe Adoro esse jogo.

Ainda na pilha de madrugada, enquanto jogava Cartagena eis que surgem Dimitri, Mantovani, Gabriel e Kepler. Qdo me juntei a eles jogamos o Hare und Tortoise, no qual demos boas risadas e ainda encerramos, com quase todos dormindo, a noite com Bang! Cujo resultado desconheço, pois o ajudante do xerife matou este pobre fora da lei. No final creio que a vitória coube ao soturno xerife Pedro Ramirez (Dimitri) e ao desvairado ajudante Kit Carson (Gabriel).

Por fim, uma estréia empolgante para um jogo apoixanante: Battles of the Third Age. Joguei como Dark Servants no cenário de Rohan e vi, mais uma vez, a marcha imponente e triunfal dos Ents além da glória do renascido Théoden. Levas e mais levas dos meus Uruk-hai foram dizimadas pela tenaz cavalaria de Rohan. Mas foi muito divertido, compensou o investimento.

E agora encerro, pq preciso muito trabalhar.

abs

Stein