quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Obrigado por tudo Chirol

Olá caros tijoleiros!

Tive um ótimo fds no RJ, com uma companhia muito agradável e a extrema gentileza de dois simpatícissimos anfitriões: Ana e Chirol. A vocês o meu muito obrigado e o convite insistente para virem à minha casa quando de uma eventual vinda para Sampa.

O chirol me apresentou o Cave Troll e posso dizer com todo o exagero possível que foi o melhor jogo desta minha curta porém produtiva estada fluminense. O jogo é genial em sua simplicidade e o tema é perfeito. Tá certo, podia ser qualquer outra coisa, como originalmente cogitado, mas o produto final inegavelmente é superior a qualquer outra opção eventualmente pensada.

Infelizmente jogamos apenas uma partida de Cave Troll enquanto este jovem e ignorante Padawan levou 3 surras seguidas no Hive. A identidade do mestre não importa, o que importa mesmo é o replayability ou qualquer coisa com grafia semelhante.

Obviamente que não podemos nos esquecer das 4 hilárias partidas regadas a bobol do Corrida de Tartaruga, após uma angustiante e broxante partida de Zombies. Precedida de uma espécie de coito interrompido no Shadows over Camelot. O jogo é legal, os componentes são lindos, a galera estava animada mas faltou alguma coisa, acho que talvez um quinto elemento.

Para mostrar que navalha é homem e para ser piloto tem que ser mulher, a Ana Sol deixou os marmanjos para trás e cruzou com folga a linha de chegada no Formula Dé Mini, seguida de perto por Chirol e Stein e lá atrás, na ponta dos dedos, Thierry Boutsen Nakajimi Dimitri, conduzia, com rara elegância um carro todo vermelho, desfilando suavemente pela pista.

Assamos diversas pizzas em duas partidas de Mamma Mia, com o pizzaiolo revelação Aaron e a paródia de pizzaiolo a la Poderoso Chefão Dimitri, ma che bello! Duas também foram as partidas de Diabolo, jogo interessante que consegui ir de um fantástico extremo para outro em termos de pontuação, demonstrando minha evolução: de -1 para +1.

Jogamos ainda o Blue Moon City, daquele senhor, o Knizia. Dimitri e Chirol empolgaram tanto que me fizeram ter vontade de mudar para o Rio, embora o Dimitri goste mais do Schoten Totten do que o Battle Line. Jogamos o ST. Sempre na companhia do incansável Dimitri ainda conheci o Mancala e o Tomahawk.

Deste Knizia ainda jogamos o Winner Circle e cabeça a cabeça fomos eu e chirol disputando o primeiro lugar e quase que a Ana Sol nos desbanca. No fim deu Chirol e no outro extremo do Páreo vimos o Dimitri fugindo apressado de agiotas cobrando o dinheiro emprestado para apostas mal feitas...

Rolou ainda o Die Fugger, Marvel Heroes, Hellas, a vontade de repetir a dose no Cave Troll e a promessa de playtestar um jogo do Dimitri. Da próxima vez sai Dimi!

obrigado a todos pelo carinho, pela companhia e pelas inúmeras partidas....

abs

Stein

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Ei tio, joga com a gente?

[update: veja no final do post o resultado completo da votação. edt.D-BR 31/08]



Durante mais de um mês, o Obatijolo esteve nas ruas entrevistando light e heavy gamers numa emocionante enquete: Em qual(is) destas mesas você sentaria para jogar?

Foram várias alternativas, muitos gostos e preferências, difíceis decisões. Mas 58 bravos voluntários deram sua contribuição, e finalmente temos um resultado:

CAN'T STOP
com as gostosas foi de longe a mesa mais procurada nessa grande luderia da opinião pública. Apesar de ser um jogo simples, aleatório e pouco sofisticado, 31 entrevistado(a)s (mais da metade dos votantes) dariam uma passadinha nessa mesa para tentar suas chances escalando montanhas, torcendo para que arrebentem as cordas dos adversários.

enquanto isso

NO, THANKS!
com as bruacas foi a mesa pela qual mais pessoas passaram batido. Um único entrevistado disse que gostaria de trocar fichinhas vermelhas com a vampira de silicone, o ex-marido da Xuxa e a jabba-the-hut do SBT.

PUERTO RICO com os latinos e WEREWOLF com regras adaptadas empataram pau-a-pau pelo segundo lugar de mesa mais bombada. Segundo um dos entrevistados que votaram no jogo do lobisomem, a realização da partida com os três cantores enfrentaria um grave problema: os três iam querer ser Deus.

VILA PALETTI com o gênio da física e o namoradinho dos anos 80 pegou a terceira (quarta) colocação. A escolha inteligente prova que Vila Paletti realmente mereceu o Spiel des Jahres.

THROUGH THE DESERT com o mais casador dos Hermanos e EL GRANDE com os avantajados por natureza também foram mesas bastante procuradas e com entusiasmo, por uma parcela especializada do público. Sete jogantes em cada uma das mesas vieram encostar no oásis com o Marcelo, ou ver o Rocco botando o rei no castillo antes do Chirol.

No cômputo geral da pesquisa, fica evidente uma velha máxima dos jogadores experientes de tabuleiro: o que importa é a companhia!

bjos, obrigado a todos que votaram e até a próxima Enquete Obatijolo
(sugiram temas!)


- Ainda tem lugar na minha mesa!


31 votos (53%)
Can’t Stop com Camila Pitanga, Angelina Jolie e Alessandra Negrini

11 votos (18%)
Puerto Rico com Ricky Martin, Shakira e Jennifer Lopez
Werewolf com Stevie Wonder, Ray Charles e Andrea Boccelli

10 votos (17%)
Villa Paletti com Stephen Hawking e Michael J. Fox

7 votos (12%)
El Grande com Rocco Siffredi, Mark Whalberg e Achilles Chirol
Through the Desert com Marcelo Camelo

5 votos (8%)
Hive com Jeff Goldblum
Taj Mahal com Jorge Benjor

4 votos (6%)
Amun-Re com Dercy Gonçalves, Zezé Macedo e Ulysses Guimarães
Hannibal com Anthony Hopkins e Jodie Foster

3 votos (5%)
Caylus com Karina Bacchi e Sylvester Stallone
High Society com Paris Hilton, Chiquinho Scarpa e Narcisa Tamborindeguy
Samurai com Djavan e Jorge Vercillo

2 votos (3%)
Dvonn com Ronnie Von
Hoity Toity com Henry Sobel e Wynona Rider

1 voto (1%)
No Thanks! com Danielle Winits, Marlene Mattos e Hebe Camargo

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

bug do blogger + divino cubo

salve queridos leitores!

tenho andado atribulado e, pra dificultar, estou há algumas semanas sem HAL, meu fiel computador, que está no estaleiro.

assim, é de um laptop gentilmente cedido que venho postar este rápido boletim de esclarecimento:

vocês talvez tenham dado falta da maioria dos nossos links aí ao lado; trata-se de conseqüência de um bug no upgrade do blogger nesta nova era google. pra piorar, não temos registro do template anterior, pois o blogger prometeu manter uma cópia - mas, ao menos até agora, não fomos capazes de localizá-la, se é que de fato existe...

pelo visto o outro admin desta tijolada, Dom Rafael, também não teve oportunidade de repôr os links. espero poder fazê-lo em breve.

gratos pela compreensão! :]

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segue uma notícia fresquinha sobre o famoso cubo do caro Erno Rubik:

Estudo: 26 passos podem solucionar cubo mágico

Um estudo realizado nos Estados Unidos indica que bastam apenas 26 movimentos para resolver o cubo mágico, o famoso quebra-cabeças tridimensional criado em 1974 pelo professor de arquitetura húngaro Erno Rubik.
No quebra-cabeças, também conhecido como cubo de Rubik e muito popular nos anos 70 e 80, as pessoas enfrentam o desafio de agrupar nove peças de uma mesma cor em cada um dos seis lados do cubo. Os cientistas Daniel Kunkle e Gene Cooperman utilizaram um supercomputador para investigar a solução do desafio, e ele chegou à conclusão após 63 horas de cálculos.

Especialistas em computação, os estudiosos acreditam que, com mais trabalho, eles podem reduzir ainda mais o número de movimentos necessários para solucionar o quebra-cabeça. Até antes deste estudo, o menor número de movimentos que estudiosos haviam precisado para solucionar o cubo havia sido 27.

Para se chegar a soluções a partir de cada uma das cerca de 43 quintilhões de possíveis posições diferentes do cubo mágico, seria necessário muito tempo, até para um supercomputador. Por isso, Kunkle e Cooperman, da Universidade Northeastern, em Boston, usaram uma técnica de dois passos no trabalho.

Os cientistas sabiam que, no caso de 15 mil configurações, era possível resolver o quebra-cabeça com alguns poucos movimentos a mais. Assim, no primeiro passo, os dois estudiosos programaram o supercomputador para que analisasse o cubo desordenado e chegasse, com o menor número de movimentos possível, a uma dessas 15 mil posições.

Nesses casos, o cubo desordenado poderia ser solucionado em um total máximo de 29 movimentos, mas a maioria dos cubos poderia voltar à posição inicial em 26 passos ou menos. Kunkle e Cooperman então voltaram suas atenções para os poucos casos de configurações "problema", que exigiam mais do que 26 movimentos para serem solucionadas.

Os pesquisadores usaram o supercomputador para buscar a melhor forma de resolver estes cubos e conseguiu solucionar todos estes casos especiais em menos de 26 movimentos. O estudo aproxima os cientistas da descoberta do chamado "número de Deus", como é chamado o número mínimo de movimentos para fazer com que o cubo mágico volte à sua posição inicial.

O número é chamado desta forma porque Deus iria precisar de apenas a menor quantidade de movimentos para resolver o quebra-cabeça. Trabalhos teóricos sugerem que o "número de Deus" está um pouco acima de 20. Kunkle e Cooperman anunciaram suas descobertas no Simpósio Internacional de Computação Simbólica e Algébrica, em Waterloo, na Província de Ontário, Canadá.

BBC Brasil

quando terminar com o cubo, tente a esfera!

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sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Caylus Magna Carta primeira vez

É o Caylus amenizado. Trata-se realmente de um Caylus em cartas, retire os privilégios e favores e imagine os edifícios em cartas só que previamente distribuídos aos jogadores.

Cada jogador recebe um deck de cartas (os decks são absolutamente iguais). Os edifícios especiais, de maior valor de pontuação (aqueles azuis marinhos) ficam abertos na mesa.
O jogador pode puxar três cartas do seu deck no início do jogo e pode trocar a mão inteir for free se quiser.

O grande destaque para mim dos edifícios foi o fato de que todos eles tem um benefício para quem o baixou quando alguém, exceto o próprio dono, utilizá-lo. Por outro lado, a utilização de um edifício do adversário não dá mais ponto de vitória.

O timer do jogo são as fichas de construção do castelo e não mais a dupla bailiff/provost. No final de cada rodada cada jogador decide se vai construir no castelo ou não (custo de 3 recursos básicos). Cada "construção" é representada por fichas de pontos: 1a fase de construção fichas de 4 pontos, 2a fase de construção fichas de 3 pontos, 3a fase de construção fichas de 2 pontos.
Quando acabarem as fichas, acaba o jogo. Detalhe: se num turno ninguém construir nada no castelo 2 fichas são jogadas fora, acelerando o final do jogo.

Outra grande diferença é o ouro. Ele é um curinga, ou seja, pode substituir qualquer recurso e pode ser adquirido de duas maneiras: a) quem construiu mais no castelo no turno ganha 1 ouro; ou b) por meio da mina de ouro (carta de edifício, todos os jogadores tem no seu respectivo deck).

Enfim, na sua vez vc tem as seguintes opções:

1. Alocar um trabalhador
2. Gastar recursos e construir um prédio (baixar a carta da mão)
3. Pagar 1 de dinheiro e comprar uma carta do seu deck
4. Pagar 1 de dinheiro e trocar toda a sua mão
5. Passar

Após todos passarem, todos tem a opção de mover o provost para frente ou para três até 3 espaços (cartas) ao custo de até 3 de dinheiro, seguindo a mesma lógica de ativação do Caylus.
Daí se começa a produção dos edifícios e se resolve a construção do castelo e, por fim, move-se o provost dois para a frente ou máximo que puder.

O jogador que passou primeiro será o primeiro no próximo turno e a partir deste jogador a sequência de jogo será no sentido horário. Todos ganham dois de dinheiro e bola para frente.
Muito mais clean que o Caylus e agradável de jogar. Adorei e vou comprar.

abs

Stein

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Jogos que experimentei recentemente em Julho

Foi um mês produtivo, principalmente com a abertura de Ludus, o que contribuiu para aumentar o afã em jogar e conhecer coisas novas. Vamos a elas:

Mississippi Queen - Jogo de corrida de barcos no Mississippi, com pelo menos duas paradas obrigatórias para recolher damas interessadas em chegar ao fim do rio. Tem uma mecânica interessante de velocidade conjugada ao gasto de carvão para alterar esta mesma velocidade ou a direção do barco. Outra curiosidade do jogo é que o trajeto não é previamente conhecido pelos jogadores a cada região que os barcos entram, rola-se um dado para ver qual direção o rio tomará (em frente, direita ou esquerda). É um jogo divertido, sem maiores pretensões e com possibilidades de movimentos traiçoeiros (fechadas, empurrar o barco do adversário para uma posição não desejada, etc...).

Basari - É o jogo anterior ao Edel, Stein e Reich. Tem um aspecto de corrida que inexiste no ESR mas é um jogo de negociação absolutamente delicioso. Para conduzir as negociações não basta dizer uma palavra: basta colocar pedras: ou aceito a proposta e recolho tudo ou aumento a proposta anterior. Quem faz a maior proposta tem o direito de executar a ação, enquanto o outro fica com as pedras. O jogo dura três voltas no tabuleiro. É divertidíssimo e é a mais nova aquisição do Alfredo (espero que chegue logo).

Vabanque - um jogo divertido de apostas e blefes. Exige-se do jogador uma boa capacidade de guessing e conhecimento psicológico dos adversários. Adoro jogos assim.

Manila - outro jogo de apostas, mas aqui não há o elemento do blefe. Basicamente se aposta em possibilidades e joga-se de acordo. Não fiquei muito entusiasmado.

Liar's Dice - jogo de apostas em dados. Interessante, pode ser jogado vez ou outra. O blefe aqui é importantíssimo.

Tikal - finalmente joguei. Achei muito bom, só tenho receio de jogos demorados em função de jogadores quedarem a pensar.

Dawn Under - um jogo bonito de memória e divertido. Bom para crianças e adultos. Adquiri recentemente.

Amazonas - um jogo sem maiores compromissos do Dorra. É um set collection com ações simultâneas. É diferente o suficiente para justificar uma aquisição, além de ser um jogo rápido e simples.

Notre Dame - extremamente dinâmico, surpreendentemente bem colado ao tema e bem jogado com qualquer número de jogadores. Um dos melhores jogos da nova safra. Muito superior ao Zooloretto.

Zooloretto - versão board do Coloretto e, portanto, com alguma acréscimo tático ao jogo. Todavia o feeling permanece praticamente o mesmo. Fiquei um pouco decepcionado. Quase todos os outros finalistas do SdJ parecem ser melhores que o Zooloretto.

Robo Rally - simplesmente hilário. Robôs com raios laser que desencanam do trabalho para apostar uma corrida na fábrica só podia dar num jogo engraçado. Essencial usar a ampulheta para deixar o jogo mais interessante.

Venedig - outro jogo bem diferente. Chama a atenção nas duas primeiras vezes que é jogado, mas acho que depois a tendência é encostá-lo. Preciso jogar uma segunda e uma terceira vez para confirmar a impressão sobre o jogo.

Reef Encounter - jogo cabeçudo. As regras são relativamente simples, mas o jogo exige bastante de você. Muito interessante e temático. Vale a pena.

Clans - outro jogo que havia tempo tinha vontade de conhecer. Excelente, destaca-se pela versatilidade, joga bem com 2, 3 ou 4 jogadores. Um dos melhores jogos do Colovini.

Alhambra - nunca tinha jogado e foi divertido. Vou até esperar a republicação do jogo que está prometida para este ano ainda.

No thanks - impressionante, mas eu não tinha jogado ainda. Adorei. Excelente filler.

Vikings (Wikinger) - pulem direto para a regra avançada. O jogo fica muito bom. Não é a toa que o Kiesling foi parceiro do Kramer. Alguma coisa ele aprendeu ou ensinou.

Lightning D-Day - há tempos que eu não via um jogo tão evidentemente desequilibrado. Joguei só uma vez, e por isso preciso jogar outras para ter certeza. O curioso é que é um jogo desequilibrado em favor dos alemães no desembarque da Normandia. O jogo é do Dan Verssen, o mesmo do Naval Battles.

Um Reinfenbreite - um jogo hilário de corrida de bicicletas. Também outro que deve pular direto para as regras completas. O curioso é que vc controla uma equipe e não um único corredor. Logo vc tem que fazer um balanceamento para não ficar muito atrás na pontuação.

Shear Panic - jogo engraçado, curioso e eminentemente tático. Só achei que o tamanho das ovelhas é muito exagerado.

Bom, foi mais ou menos isso, foi um mês marcado pelas novidades, ao menos para mim. Quem quiser falar mais sobre algum jogo específico, deixe um recado.

abs

Stein

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Minha impressão sobre o Antiquity

Embora nossos colegas d'além mar possam achar este jogo sensacional, eu não o jogaria novamente. Talvez num computador, mas jamais numa mesa com amigos ou conhecidos. Todavia, se alguém tiver a oportunidade deve jogá-lo para formar a própria opinião, pois o jogo é bom.

O Antiquity não foi para mim um jogo de tabuleiromultiplayer divertido. Trata-se de um jogo sem sorte nenhuma, na qual se exige do jogador basicamente umaboa capacidade de planejamento e processamento.Não há o imponderável, a maior parte dos ações de um jogador não interfere na do outro e há aquelainfinidade de mini-counters. Para o bem da brincadeira eles bem que podiam ter feito alguma miniatura, masnão, tudo é pragmático e minimalista.

É um perfeito jogo de adultos com A maiúsculo:inteligente, seco e pragmático. Fora que o tema não ajuda muito para descontrair: polua o mundo, maximizeseus recursos ou sua gente morre. É próximo demais da realidade. Prefiro tanques explodindo, ou naves espaciais atirando, elfos sanguinários ou mesmo plantações irrigadas e envio de produtos para ametrópole.

Stein