soirée jeu: saboteur, formula D e uma novidade

Outro dia tivemos uma ótima soirée jeu. Chamamos três casais. Infelizmente ele, de um dos casais, não pode ir. Éramos, então, sete (por um bom tempo). Regados a vinho nacional e alguns amuse-bouches, começamos com Saboteur, um ótimo joguinho para esquentar a noite.

Depois do guacuamole e da pastinha de cebola, colocamos nossos capacetes de corredores e entramos nos nossos carrinhos para um Formule D.

Após a mousse de chocolate partimos pra descobrir Petits meutrers & faits divers, que as

meninas dos casais pegaram emprestado na ludoteca. Há um tempo vimos este jogo nas lojas e nos pareceu intressante. Depois, vimos um povo jogando num salon de jeu. Mas na semana passada tivemos, finalmente, a chance de testá-lo.

O jogo é uma investigação de um crime. Os jogadores assumem o papel de inspetor ou de suspeitos ou, claro, do próprio assassino. A idéia é que cada jogador faça um depoimento, respondendo a perguntas do inspetor. Durante o depoimento o suspeito deve utilizar 3 palavras impostas pelo jogo. Quanto ao criminoso, ele tem 3 palavras diferentes a utilizar. Após (até) duas rodadas de depoimentos o inspetor deve acusar alguém. É claro que o grande barato do jogo é o culpado descobrir quais são as palavras dos inocentes para utilizá-las no seu próprio depoimento e vice-versa, pois se um inocente for acusado pelo inspetor ele ganha pontos extras.

Joguinho farofa bastante simpático. Com o grande detalhe: jogamos em francês, é claro. Ou seja, tínhamos que discursar por um minuto inteiro, explicando porque éramos inocentes (tentando fazer uma história coerente pra manter o gameplay) e utilizando palavras que, as vezes, não conhecíamos o significado (deixamos um dicionário a disposição de brasileiras e russas).

Veja uma simulação do jogo aqui. O problema de levar esse jogo para o Brasil é que o jogo só pode ser jogado em francês. Estão fazendo uma versão em inglês. A vantagem é que pode ser uma excelente ferramenta para estudar a língua de Voltaire. Mas acho que a pessoa tem que ter um nível bem avançado, já que você tem que argumentar muito bem.

Resultado final da soirée: tiramos a barriga da miséria, comemos bem e nos esborrachamos de rir.

Esse post foi escrito a quatro mãos por Bel e Tânia.

Foto extraída do site www.boardgamegeek.com.

Já penso no fim de 2010. Já penso no estresse que será fazer a mudança. Livros, jogos, roupas pesadas... Como é que tudo isso aqui, que por um milagre cabe num 35 metros quadrados, vai entrar nas malas?

Bom, provavelmente, não vai. Por "sorte", cerca de 85,3% dos jogos comprados aqui já estão em algum lugar seguro do outro lado do Atlântico.

Mas e o que ainda vamos comprar? Sim, porque, como disse o mestre Jedi, "a mamata vai acabar". Quer dizer, a facilidade de comprar jogos, da fartura de opções (e eu que reclamo que não têm certos jogos!, ó, ser exigente!), me faz querer comprar todos os jogos do mundo. Tudo o que não poderei comprar pro resto da minha vida nessa terra quente, selvagem e primitiva!

Que drama.

Mas e aí? Esqueça o transporte e pense: você tem 9, 10 meses para comprar jogos e enriquecer a sua coleção. O que você compraria?

Essa é uma questão que não me sai da cabeça. Fiz uma listinha. Mas estou na dúvida. Vejam o que acham:

• Age of Empires III;
• Imperial (muito provavelmente o 2030);
• Mission: Planète Rouge;
• Container;
• Princes of Florence;
• Stone Age (L'Âge de Pierre);
• Endeavor;
• Assyria (não resisto a um Ystari);
• In the Year of the Dragon (l'anné du dragon);
• Vasco da Gama (está mais para o Chirol).

Certamente a lista é maior. Mas eu a perdi na basket da playme, que não memoriza, inferno.

Queria a opinião de vocês. Se já jogaram, o que acharam? Se ouviram opiniões, quais foram essas? Se tem algum a acrescentar, qual seria?

A vous de jouer.

Puerto Rico de volta ao BSW

nem a propósito: faz uns dois dias, joguei (muito mal, vale dizer :D ) Puerto Rico com Wilson e seus comparsas de fé (que são ótimos jogadores, até pelo fato de jogarem praticamente só Puerto).

aliás, temos jogado vez ou outra por aqui, em geral na casa de Will, mas volta e meia na tradicional base do Chirol.

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já é tradicional a sessão "vizinhos notívagos" entre mim e Will, que geralmente passa por Hive ou Mr. Jack ou Legie - se estivermos ainda suficientemente acordados - e fatalmente termina em épicas batalhas de Guerre Froide sonolento (mas justamente por isso disputadas e artísticas).

além disso, não raro contamos com Chirol, com outros amigos de Will e com o Fernando Paiva - todos grandes reforços para as noitadas lúdicas amigas.

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nessa mesma noite do Puerto tiramos o pó do ótimo Quo Vadis? - deixado de lado por longo tempo pelo estigma de abalar até mesmo as mais sólidas amizades, com seu sistema "diplomacia calhorda"...

foram três partidas muito divertidas e - sobretudo a última, quando o pessoal já estava pegando o jeito - disputadas. é realmente um jogo muito legal, em se evitando o tal estresse da facada nas costas. =] (nunca é demais concluir: Knizia é gÊnio! :-)

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MAS bem, a digressão é porque estou com sono - hoje é diahum, noite de labuta ;] -, mas a intenção era anunciar a quem interessar possa (olá, Chirol ;) que o Puerto Rico está de volta ao BSW.

ao que parece, o site de jogos entrou num acordo com a fabricante Alea e tornou a disponibilizar o jogo, numa nova interface.

a antiga, desativada há tempos, era horrível, embora o Chirol garanta que conseguia se entender facilmente com ela.

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não joguei ainda a nova; estava de saída do site e fui só dar uma espiada, mas ela parece bem clara, próxima do jogo real. e tem mensagens de jogo em Português, um luxo em termos de BSW, rs.

acrescento abaixo um print screen e pronto: vocês já sabem tanto quanto eu sobre ela.

...e nem faço questão de conhecer muito mais: afinal, bom mesmo é jogar ao vivo!

abraços paratodos.