terça-feira, 31 de julho de 2007

Estréias!!!

Finalmente joguei três das quatro compras em solo europeu!! Aqui vão as opiniões...


Schotten Totten : Foi bom ter dado uma nova chance ao jogo. Realmente o sono tinha atrapalhado bastante a compreensão do jogo. Testei com a Ana Sol tanto a versão com as cartas especiais como sem estas (como me foi aconselhado pelo zorg), e as duas funcionaram bem, apesar de ter achado a sem cartas especiais mais interessante. O tema realmente é irrelevante, mas a mecânica funciona. O jogo consiste em "batalhas" por pedras entre dois clãs de escoceses loucos (a arte é bem bacaninha, melhor que no Battle Line, que é muito séria), onde quem tiver a melhor combinação de cartas ganha uma pedra (como num jogo de pôquer). Aquele que ganha 5 pedras ou três em sequencia é o vencedor. As cartas vem em 6 cores numeradas de 1 a 9 (além das 10 com poderes especiais), e a as combinações em ordem decrescente de poder são as seguintes: seqüência de cartas da mesma cor; trinca de mesmo número e cores diferentes, cartas da mesma cor fora de seqüência, seqüência de cores diferentes e o lixão (qualquer outra combinação), em caso de empate ganha a combinação de maior valor, e continuando o empate, ganha o jogador que baixou primeiro a carta. O legal é que caso você consiga provar que o adversário não pode vencer a sua sequencia (podendo utilizar para a argumentação as cartas que já estão na mesa), pode levar a pedra.

Decididamente não é um brain burner, nem um jogo capaz de exaltar as multidões, mas tem boas variações táticas e uma dose de planejamento, sendo um filler bem bacana, que preconceituosamente por conta da má experiencia eu e Dimitri já estavamos maldosamente chamando de Chato Totten.

Zombies: Uma farofada inominável. Enquanto no Mall of Horror (a comparação é inevitável) é fundamental uma certa politicagem e negociação, aqui é cada um por si e contra todos! Nada de " fortões unidos/jamais serão comidos", aqui você está perto de ganhar o jogo e TODOS os outros jogadores podem jogar cartas para te prejudicar. Muito divertido!! Para ganhar, o jogador tem que chegar ao helicóptero ou matar 25 zumbis. O jogo funciona da seguinte maneira: o tabuleiro é modular, e vai sendo montado durante o jogo. Cada jogador pega uma peça e encaixa do jeito que quiser (sempre em algum lugar lógico), e os zumbis vão aparecendo de acordo com estas peças, assim como tiles de vida e de balas de escopeta, muito importantes para o desenrolar do jogo eque podem ser recolhidas pelos jogadores. Depois disso cada jogador rola 1d6 e anda o número que tirou. Se encontrar um zumbi, tem que brigar, e rola mais um d6. Caso o resultado seja 4,5 ou 6, mata o zumbi, senão o zumbi te acerta e o jogador perde 1 de vida. Para mudar o resultado do dado, cada jogador pode gastar as suas balas de escopeta para adicionar 1 por tile ao dado. Se um jogador é morto, ele volta ao início e perde metade dos zumbis que matou. As cartas especiais tem uma série de poderes que dão parte do sabor do jogo, como fazer um jogador voltar ao início do jogo mesmo estando pertinho do helicóptero (te odeio Ana Sol), te dá armas especiais e coloca mais zumbis no jogo!

Tem muita sorte envolvida no jogo? SIM! mas e daí? Isso não é problema (pelo menos para mim) se o jogo é divertido. Como jogo, ele nem foi o melhor que eu comprei, mas o tema é muito bem amarrado e o jogo entretem bem. Durou mais de 2 horas e nem percebi! Foram só 3 jogadores na estréia, imagina com mais...

Cave Troll: Um área control com tema de fantasia e que funciona com 2 jogadores. Excelente jogo, e onde esperava uma exploração sanguinária de uma dungeon apareceu um jogo tático e bem bacana. Cada jogador controla um grupo herois e monstros que exploram uma dungeon. Os quartos da dungeon tem um valor e a cada pontuação quem tiver maioria no quarto leva o valor de pontos correspondente. existem heróis que tem poderes especiais, como a Ladra, que é capaz de se teletransportar para qualquer quarto, ou o Bárbaro, que na contagem de maioria vasle por 2 peças. Os monstros não contam para a obtenção da maioria, mas tem poderes importantes, como o orc, que é capaz de matar qualquer herói, ou o Cave Troll, que elimina tudo que estiver em um determinado quarto. Excelente jogo, bem tático e onde é necessário bastante planejamento, talvez o melhor que trouxe. Joguei só de 2 e imagino que seja melhor com mais jogadores.

Falta agora ainda estrear o Tomahawk, e espero que seja logo!

abraços


Zumbis em todo o lugar! Não há como fugir...

Pela cara dos dois percebe-se como o jogo exige muito da capacidade intelectual

Schotten Totten após o almoço

8 comentários:

Unknown disse...

vc esqueceu de falar q vc ganhou uma vez e eu ganhei a outra, rs!
ía te falar mesmo, como foi melhor da primeira vez jogarmos sem as cartas especiais, a segunda vez ficou mais fácil... não sabia q era uma dica.

sobre o zoombies, desculpa mais uma vez por ter jogado aquela carta em que vc voltou ao ponto inicial (ha ha ha)

quero jogar o Cave Troll e o Tomahawk!!!

bjs,
Ana Sol

Stein disse...

Fico feliz por você ter feito suas estréias Chirol. Só lamento não poder partilhá-las tão cedo, pois, ao que tudo indica, minha viagem foi cancelada.

abs

Stein

Dimitri BR disse...

hum, e o Chirol e a Ana esqueceram que quem venceu a hilária - e disputadíssima - partida de zombies... fui EU!

o destemido matador de zumbis que, apesar de vilmente impedido de alcançar o heliponto, ajudei a tornar a cidade um lugar mais seguro, matando nada menos que 25 zumbis - o suficiente pra fazer uma bela versão de thriller (a música mais cantada durante o jogo, além de zombie, do cranberries).

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o jogo, aliás, é mesmo muito divertido, farofa e caótico. a sorte interfere, mas a tática ainda é muito importante. no nosso caso, os 3 novatos usaram bem seus recursos, o que resultou numa partida equilibrada, com todos chegando perto de vencer.

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e antes que o Chirol reclame, ele venceu o interessante Cave Troll por 2 ou 3 pontos de diferença, de virada.

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o Cave é um area control bem mais leve que o ícone do gênero - o El Grande - que ganha em interesse nerd pelo tema, miniaturas, etc.

o valor fixo das áreas (os pontos vêm impressos no chão de cada sala) e a duração condicionada à quantidade de cartas de ação de cada jogador podem levar ao excesso de cálculo e à analysis paralysis, se os participantes resolverem fazer contas o tempo todo; nossa partida foi ágil e divertida porque ambos optamos por jogar despreocupadamente.

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espero jogar ambos com mais gente em breve.

pena que você não vem agora, Stein: o número de tijoleiros cariocas, como se sabe, só faz minguar...

por isso mesmo, seja ainda mais bem-vinda a nova vítima do contagio lúdico, Ana Sol!

(nem ela nem Chirol mencionaram, mas ela se atrasou pra uma reunião de trabalho por causa da 2a partida de schotten... :)

birdaum disse...

Falando em contágio lúdico, eis que ressurjo das cinzas ^^
Os últimos meses foram um inferninho pessoal, espero ter mais tempo (e quórum :() para tabuleiros agora. ;)

abraços aos obatijolenses :)

birdaum

Tânia disse...

Ja vi que a Ana Sol está me substituindo å altura.

Ana, você tá precisando de algumas dicas pra vencer esses dois ai???

Beijos a todos

Tânia disse...

Ja vi que a Ana Sol está me substituindo å altura.

Ana, você tá precisando de algumas dicas pra vencer esses dois ai???

Beijos a todos

Tânia disse...

Ih, pelo visto virei gaga

Dimitri BR disse...

gaga ou gagá?

;]

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birdaum, meu caro!

seja muito bem-vindo de volta.

espero que o seu inferno pessoal se converta no máximo em inferninho mesmo - desses onde a gente vira a noite, sai com cheiro de cigarro na roupa, mas dança e se diverte bastante, e eventualmente ainda se arrisca a um contato físico agradável com seres humanos em condições semelhantes.

...

MAS voltando aos jogos de tabuleiro, pô, em termos de quórum, eu te recomendo formtemente uma esticada até SP no fim-de-semana, para imersão na Ludus!

aliás, decididamente a Ludus deveria fazer pacotes para fim-de-semana, e/ou programas de fidelidade.

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abraços paratodos,

D.