Bom, um kra que como eu pede demissão e vai ter uma redução de mais de 50% na renda não deveria estar alimentando muitas expectativas para Essen, mas elas que se frustrem mais tarde ou minha conta bancária que vá para o espaço...
Deixando de lado as angústias da vida moderna, ou melhor, as contas a pagar no começo, no meio, no fim e no acréscimo do mês (ah, cartão de crédito, pagarás qualquer conta em 40 dias), o que interessa é imaginar ansiosamente o próximo grande jogo, antegozar o entusiasmo de rasgar o plástico, destacar peças e mais peças, ou, para alguns, cheirar as cartas.
Há algumas obviedades. Talvez a maior delas aqui no Oba seja o Mosquito, embora eu não compartilhe ainda do fanatismo da dupla Chiromitri. Outras expansões a se considerar são as do Mykerinos (tiles com squares aquáticos e personagem novo!), do Pillars of the Earth (um acréscimo no tabuleiro e com o metal sendo produzido em minas!), do Mr. Jack e do St Petersburg.
Existem aqueles jogos que todos estão comentando com destaque para Cuba e Hamburgum, ambos da Eggert Spiele (viva Rondel). Adorei o Antike, apostei no Imperial e foi demais, logo ambos os jogos já estão numa wishlist.
Finalmente um jogo moderno para Perry Rhodan, a minha bizarrice nerd segundo o Alfredo. Pena que o jogo será na linha para dois da Kosmos e pena que versará sobre comércio (queria ver o Exército de Mutantes em Ação e batalhas entre terranos, arcônidas, blues e otras cositas mais, suspiro).
Um jogo de ações de seleção simultânea (mecânica que eu adoro), com um monte de cartas, miniaturas de navios, enfim: lia Capitão Blood e adorava. O jogo se chama Age of Piracy.
Da Ystari só temos tido bons jogos, por isso devo olhar com atenção o Amiytis. Confesso que o tema não me pegou muito, mas considerando que o tema nos jogos da Ystari exige um certo esforço de abstração por parte dos jogadores, acho que não terei problemas aqui.
Particularmente o fato do Yanni ser o designer não basta para que eu fique tão curioso assim, mas como estou postando no Oba, vale uma menção ao seu novo jogo: Army of frogs.
O Duel in the Dark me chamou a atenção por dois motivos: o tema (II Guerra tem um apelo irresistível para mim) e o fato de poder ser jogado solo.
O Galaxy Trucker pelo tema inusitado e por vir da Czech Games, na verdade este seria um bom presente para o Alfredo, embora temas espaciais tenham mais a minha cara que a dele...Outro jogo tcheco que me chamou a atenção foi o Jantaris.
Garibaldi: La Trafila unicamente pelo tema, talvez um pouco pela Nexus e por seu autor, mas, definitivamente é o tema. Andei lendo sobre o Garibaldi e fiquei empolgado.
O Kleine Helden pela arte a la Hagar. O jogo parece uma piada.
Fora o Race for the Galaxy e a versão nacional do Crokinole...
Ou seja, minha lista no momento está com 16 itens...dependendo dos comentários ela poderá ser ampliada...
abs
Stein
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13 comentários:
e aí, meu comentário ampliou sua lista?
Eu acrescento:
- Tribune: primus inter pares, porque é do Schmiel.
- King of Siam, porque é editado pela Histogame, a mesma que nos trouxe o fabuloso Friedrich.
- Through the ages, porque já queria no ano passado mas, apesar dos meus esforços por email, os malditos checos recusaram-se a vender-me uma cópia e a enviar-ma pelo correio... e eu não podia iir a Essen buscá-la.
- Brass, porque apesar de ultimamente andar sem mojo, Martin Wallace é Martin Wallace.
Ah, e também quero o grande hit de Essen deste ano, apesar de ainda não saber qual vai ser. :)
Creio que o grande hit vai ficar entre o Cuba e o Hamburgum.
abs
Para o Cuba e o Hamburgum há muitas expectativas, por isso se forem bons, não será surpresa. Só que em Essen há a tradição de aparecer sempre um outsider pouco conhecido que faz um grande sucesso. No ano passado foi o Through the ages, que apanhou toda a gente de surpresa.
Acredito que este ano apareça outro jogo qualquer a causar uma surpresa semelhante. :)
eu também aposto no surgimento de um "azarão", e até mesmo numa provável decepção com os mais aguardados.
ambas as coisas seriam conseqüências bastante esperáveis neste tempo de marketing boca-a-boca, em que se cria uma expextativa irreal sobre determinados produtos - e no qual os consumidores também são levados a valorizar a "descoberta de uma jóia" que deliberadamente se manteve sob o radar.
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...cético, eu? :D
tá bom, então vamos lá:
a expectativa pelos grandes lançamentos pode ser justificada justamente pelo alto grau de especialização da indústria e do mercado: se apostaram tanto nesses títulos, é porque eles de fato têm com o que agradar à malta ludeira;
e quanto aos "azarões", pode ocorrer muito bem de serem, simplesmente, bons jogos mesmo, que ganahm destaque uma vez que os jogadores - público também cada vez mais especializado - tenham oportunidade de experimentar aa novidades e comecem a separar o joio do trigo.
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que tal esta segunda formulação dos fatos? no fundo, o efeito é o mesmo. isso faz pensar... :]
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abraços paratodos!
por outro lado, uma recente notícia veio contribuir para a diminuição das expectativas essenianas:
de acordo com a site da gen four two - a fábrica do hive - o mosquito NÃO será lançado em essen...
Depois dessa deveriam cancelar Essen... :P
exagero, mas que gen four two vacilou, vacilou!
Mas o mosquito sempre vai ser só uma peça promocional para as feiras, como inicialmente estava previsto, ou vai mesmo ser vendido? Seja como for, por muito que eu goste do hive (e o hive é só o meu jogo mais jogado de sempre, por larga margem), eu acho que o mosquito é só um bónus que não vai ter um impacto significativo no jogo. A ideia é engraçada, claro, mas não é como se o jogo vá ser muito transformado pela sua entrada.
Já ficaria muito mais contente se soubesse, por exemplo, que o tão falado hive para 3 jogadores estava para sair...
Caro zorg,
O jogo muda completamente com o mosquito! já testei com o dimitri (temos 1 hive cada, e jogamos com duas abelhas de um set valendo como os mosquitos) e o jogo muda bastante. O "coringa" que é o mosquito traz táticas e estratégias diferentes, transformando significativamente o jogo! acredite...
abraços
é verdade: o mosquito acrescenta bastante à já considerável variedade de movimentos do hive.
depois de algum tempo por demais focados nele, ou sem saber utilizá-lo bem, começamos a perceber maneiras interessantes de nos valermos de sua habilidade.
sua capacidade de copiar poderes aumenta bastante as possibilidades de movimentação mesmo em situaçãoes de jogo semelhantes e, além disso, acaba com a relativa segurança de se "esgotar" as peças adversárias de um determinado tipo: sempre pode surgir um terceiro besouro, que se torna numa quarta formiga, e então num quarto gafanhoto...
endosso o depoimento do Chirol e recomendo o mosquitinho.
abraços!
Ah, mas eu não estava a menorizar o mosquito! Longe de mim! Qualquer hivemaníaco - grupo no qual me incluo, sem hesitações - vai estar disposto a matar para ter o mosquito, assim que for lançado. Eu próprio já tenho estado a afiar a minha katana, em preparação para o evento! :)
Só um comentárioa nada a ver,mas caro Stein, mais uma da série "regras erradas"...
o jogo em questão é o Hellas, e são duas regras:
1 - NÃO se pode colocar tiles com templos na montagem do mapa inicial. se o jogador sorteia um tile que tenha templo, ele deve devolver o tile e sortear outro.
2 - Quando um ataque tem sucesso, o jogador pode substituir os barcos adversários na cidade pelos seus, na mesma proporção.
bom, foi isso...
abraços
Essa do templo se aconteceu na nossa partido foi comida de bola minha mesmo, porque empreguei-a em outras ocasiões.
A segunda foi esquecimento total. Não me lembrava mesmo dessa possibilidade.
abs
Stein
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