sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Um jogo para Gregos, nórdicos e egipcios

Se você é menino, continue lendo este post. O Age of Mythology é o Mundo da Barbie dos garotos: tema ligado à fantasia (mitologia), repleto de miniaturas variadas e cartas com ilustrações bacanas é um apelo lúdico enorme para o Joãozinho que ainda existe em você.

O jogo é demorado, um pouco difícil para explicar e com uma influência desmedida da sorte. Mas eu adoro. Para aqueles que pensam o jogo como um processo, onde cada rodada é decisiva, esqueçam o AoM: tudo pode ser decidido numa única rodada, e geralmente é a última do jogo.

As críticas que considero procedentes em relação ao jogo são aquelas relativas ao sistema de combate: ele é simples, mas pode se tornar extremamente demorado, cansativo e demasiadamente influenciado pela sorte. Recomendo tentar logo de kra algumas das inúmeras alternativas postadas no www.boardgamegeek.com Pessoalmente prefiro a 2d6 + x.

De resto, vale destacar que o jogo tem alguma influência dos jogos europeus, com mecânicas interessantes na sua execução. Sistema de ações definidas por cartas, que podem conter privilégios ou não, eventos selecionáveis para geração de recursos, opção de seleção de tiles após múltiplo sorteio, enfim tem elementos interessantes que vão além da mera rolagem de dados e coleta de recursos para desenvolvimento de personagens.

Até agora só vi o jogo funcionar em 3, por isso imagino que a única outra hipótese viável seja a de 6 jogadores, com a formação de 3 duplas, cada uma com uma civilização. Vale dizer que cada civilização tem uma característica diferente e nenhuma sobressai em relação à outra.

No final é um jogo de qualidade média, mas que devido ao tema, à produção caprichada e alguns elementos interessantes, principalmente no gerenciamento de cartas, acaba se tornando um bom jogo.

4 comentários:

soledade disse...

Eu joguei uma vez a dois jogadores e pode ser interessante. A ideia da atribuição dos pontos vitória é interessante mas os combates são muito demorados, com muita sorte à mistura (sobretudo quando uma criatura tem um efeito especial sobre outra - do tipo lançar mais 5 dados - e isso é sorte). Depois tem a questão da forma como as cartas saem. Bem sei que não é determinante mas irrita muito quando não sai nada de jeito ou nada do que precisas, melhor dizendo.

Eu troquei o jogo, apesar de não ser dos piores que já tive. Só achei que não o iria jogar muitas vezes ou, pelos menos, as vezes suficientes para continuar a tê-lo.

Abraços
PS

Cacá disse...

Fala Stein, por coincidência jogamos uma partida a 6 dele ontem, e o jogo realmente é bem bacana, mas os combates são irritantes e tornam o jogo uma epopéia...

Acho que a variante do BGG prejudica um pouco os Gregos, pois a vantagem do empate da Medusa fica super comprometido com esse sistema...

@Soledade: Só não entendi a sua rixa com as cartas, elas só tem esse lado de sorteio se você sortear as ações, caso você escolha as ações é tudo bem planejado (embora as cartas random sejam mais poderosas mesmo)...

Abraços aos amigos...

zorg disse...

Joguei uma vez, há muito tempo, e estou com o Soledade: apesar de ter algumas ideias engraçadas, muito inspiradas no Puerto Rico, achei a parte dos combates pouco feliz. E é uma pena, porque o resto do jogo pareceu funcionar bem...

zorg disse...

Joguei uma vez, há muito tempo, e estou com o Soledade: apesar de ter algumas ideias engraçadas, muito inspiradas no Puerto Rico, achei a parte dos combates pouco feliz. E é uma pena, porque o resto do jogo pareceu funcionar bem...