sábado, 1 de novembro de 2008

Yes, eu gosto dos jogos da Ystari

Este é um tributo aos jogos da Ystari: Amyitis, Caylus, Caylus Magna Carta, Metropolys, Mykerinos, Y's, Yspahan...a lista ainda poderia incluir outros jogos, mas dou preferência para aqueles publicados originalmente por esta empresa francesa.

O único da lista acima que ainda não joguei foi o Metropolys e dos que eu joguei o único que não tenho é o Caylus, assim peço desculpas de antemão se qualquer dos comentários generalistas que eu fizer ao longo deste post não se aplicarem ao Metropolys.

O grande barato dos jogos da Ystari é a salada de mecânicas combinada com a diversidade de formas de pontuação. Em alguns deles você pode observar uma mecânica essencial e dominante mas sempre existe algum procedimento combinado com algum detalhe que oferece um tempero especial à mecânica, tornando cada jogo da Ystari único.

Por outro lado, descontada essa característica comum, os jogos são completamente díspares entre si, o dono de uma coleção Ystari tem uma grande diversidade em mãos com poucos títulos, senão vejamos:

Amyitis - uma mistura única de procedimentos, difícil destacar uma mecânica que sobressaia e defina o jogo. Complexidade média para alta. 3 ou 4 jogadores.

Caylus - o jogo de alocação de recursos por excelência, densamente estratégico. Complexidade alta. De 2 a 5 jogadores.

Caylus Magna Carta - card game simplificador de Caylus. A inserção de um elemento randômico constituído a partir das cartas disponíveis acaba por diminuir a qualidade do jogo. De qualquer forma diminui a complexidade e é um card game.

Mykerinos - controle de área com variable player powers numa combinação de rara perfeição...pena que só funciona mesmo em quatro. Mas é um jogo rápido e gostoso, de complexidade média.

Y's - um jogo de adivinhação e blefe, com bons componentes estratégicos, combinando set collection na determinação da pontuação. Outro jogo de complexidade alta e que, infelizmente, só funciona em 4.

Yspahan - um jogo que traz alocação de recursos com dados e um pouco de controle de área para efeitos de pontuação. Jogo de complexidade média para baixa, o mais família da relação. Funciona para 3 ou 4 jogadores.

Thank You, Ystari!

5 comentários:

opiumseed disse...

Olá, citei vocês na lista lúdica.

http://listaludica.blogspot.com/2008/11/destaque-conhea-ystari.html

Grande abraço!

Cacá disse...

Ola Stein (ou seria Steyn), eu tb sou um "Ystari Fan Boy", e ainda essa semana deve estar chegando o meu Metropolys, aí sim terei jogado todos e aguardando ansiosamente o Sylla... =)

Abraços...

Stein disse...

obrigado pela citação opium.

Boa Cacá, mas me faltaria nome, pois tb me amarro na Fantasy Flight e ultimamente ando prestigiando a Asmodee e a Eggert Spiele...

Cacá disse...

Grande Stein...

Acabou que ontem tive a oportunidade de jogar o Metropolys (antes mesmo do meu chegar)...

O jogo é bem fácil de explicar (a explicação durou uns 10 minutos no máximo) e dependendo dos jogadores, bem rápidinho de jogar também (duas partidas em uma hora e pouco)...

O jogo é de controle de área com leilão, so que ao invés de usarmos dinheiro, temos prédios (que variam de 1 a 13 em três tamanhos)...

Recebemos no início do jogo um objetivo secreto e uma cor específica de área que nos dá mais ponto no final, e no tabuleiro (divido em bairros) temos uns tokens que também dão mais pontos no final...

O jogo é bem bacaninha e gostoso de se jogar, com certeza foi uma boa aquisição e mais um ponto para a Ystari...

Quanto essa mania de Fan-boy, entendo completamente seu lado, Fantasy Flight, Days of Wonder, Asmodee, Ystari e mais recentemente a Queens Game são fabricantes que já ganham ponto sem nem ler a regra dos jogos...

Abraços,

Cacá

missbutcher disse...

Realmente, Stein, a Ystari é incrível. Quando joguei o Caylus pela primeira vez, estava estudando para uma prova de espanhol. Jogava e, ao mesmo tempo, falava alto, para o Dimitri e para a Tânia - esses dois têm uma paciência! - frases como yo me llamo Isabel, yo soy periodista, etc. Fiquei em segundo e, ao longo da partida, esqueci o espanhol. Nunca vi um jogo se encaixar tão bem na expressão "brain burner". O meu saiu queimadinho no final. E, mesmo sem conhecer o resto do catálogo, prestei atenção, pela primeira vez, no nome da editora... Ok, Ystari, pensei eu... quando será que vai sair o próximo?
E até hoje procuro nos jogos aquela sensação boa que me causou o Caylus. De coração acelerado, tensão e tudo mais. E eu encontrei em poucos, muito poucos...