sexta-feira, 18 de agosto de 2006

Puerto Rico de 2!



Era o final da tarde da última quinta-feira, o dia estava meio morto, não tinha nenhuma criança nem esposa em casa, então resolvi fazer o que qualquer pessoa sensata faria: JOGAR!!!
Como não queria jogar no BSW com um alemão, suiço, americano ou tailandes, logicamente precisava de um comparsa, digo parceiro, e teria que ser alguém que pudesse prontamente responder o meu chamado e chegar aqui em casa em um intervalo máximo de meia hora(isso infelizmente te eliminava Dimitri), além do mais esta pessoa teria que topar jogar qualquer jogo para podermos terminar cedo (tinha trabalho no dia seguinte). Só existe uma pessoa que atenda a todos estes requisitos: A TANIA!

Começamos esquentando com Lost Cities, no qual se gerencia "expedições" em lugares remotos do planeta e da galáxia, jogando no esquema melhor de três. Este é daquele tipo de jogo que poderia ser sobre açougues e padarias que seria a mesma coisa! Talvez fosse até mais engraçado, mas apesar de tudo e do tabuleiro absolutamente inútil, eu curto o joguinho, ideal para pré-almoço. A Tania ganhou me dando uma chinelada espetacular, ganhando por 2 "sets" a 0

Depois fomos de Puerto Rico nas regras para dois jogadores (sugestão da Tania). As diferenças mais importantes desta versão para as outras são as seguintes:

1) Apenas 2 barcos em jogo, um de 6 e outro de 4 lugares
2) Apenas 1 de cada prédio lilás e 2 de cada prédio industrial disponíveis para compra
3) Os jogadores se revezam na escolha de papéis até que cada um tenha escolhido um total de 3 (são 7 em jogo).

Como pode-se imaginar, o jogo transcorre de forma bem diferente do PR tradicional, principalmente em função da escolha de personagens. Realmente é inferior ao PR com mais jogadores, e a outros bons jogos que servem para dois jogadores, mas é divertido e consegue matar a vontade de jogar. O tradicional pensamento "não vou pegar o que é bom para o adversário" dá lugar ao "não vou deixa-lo pegar o que é bom para ele". Resumindo, é bem funcional e entretem bem. O jogo acabou por falta de colonos, pontos e pela batida da Tania, e acabei ganhando depois de uns 40 minutos de jogo no máximo.

Depois partimos para o clássico Saint Petersburg (que acho que quase todos conhecem), onde a Taninha acabou me vencendo em um jogo que foi emocionante (O Saint é muiiito legal!!). Depois disso só um rápido bate-papo, e a menina foi para casa porque no dia seguinte os dois tinham que trabalhar. E foi essa a nossa "jogatina surpresa" de quinta.

abraços a todos

2 comentários:

Dimitri BR disse...

hum... crianças caóticas X calmaria com porta-copos...

certa vez eu escrevi num caderno:

quem não diz "não repare na bagunça", diz "por favor não mexa em nada".

será o mundo assim dividido?

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bem, nada contra os porta-copos, Stein. embora eu reconheça que acho os deck-protector em todas as cartas do ticket um certo exagero...

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pra mim o importante é a companhia - e essa, felizmente, é da melhor qualidade, tanto aqui quanto em SP.

Rafael Mantovani disse...

pois é, Stein, não pense que só porque eu não tenho móveis na minha casa sou insensível à prática civilizada do uso de porta-copos! e eu e o gabi somos muito adaptáveis a house rules, portanto não se preocupe

abraço