sábado, 12 de agosto de 2006
Finalmente tivemos uma sessão decente em Sampa
É isso aí, após uma longa abstinência, tivemos uma sessão produtiva em Sampa, em 5 horas de jogo, jogamos 3 jogos: Ticket to Ride Europe, Hansa e a vedete da noite Maharaja.
O Ticket dispensa comentários, e mais uma vez tivemos que engolir uma vitória do Alfredo, seguido do Mantovani, então eu e por fim Gabriel.
Como os últimos serão os primeiros, na partida de Hansa (que eu queria muito jogar) venci, com o Gabriel em 2o, Alfredo e no fim Manti (foi a primeira partida tanto do Gabriel qto do Manti). Eu particularmente adoro este jogo e acho q já terei que revisar a lista dos TOP 5.
Finalmente o Maharaja. O jogo é fantástico: as regras são extremamente simples, poucas e garantem um nível de complexidade fantástico (graças a grande quantidade de combinações possíveis numa jogada).
O tabuleiro conta com 7 cidades (compostas por 7 palácios), interligadas por estradas entremeadas com vilas. Cada jogador conta com 7 pedras para construir palácios e um determinado número de casas, além de um peão que é seu arquiteto que vaga pelo tabuleiro construindo os palácios e casas.
Cada jogador possui duas ações possíveis num turno, que são determinadas secretamente no disco de ação, podendo inclusive repeti-las (ou seja, fazer a mesma ação duas vezes). O duro é que uma das ações possíveis dos jogadores é a troca de personagens, podendo ocorrer que o personagem que vc planejou todo o turno lhe seja subtraído sem a menor cerimônia.
As ações são resolvidas pela ordem dos personagens (numerados de 1 a 7) escolhidos previamente pelos jogadores. Cada personagem permite, além das duas ações básicas, alguma ação ou benefício extra ao respectivo controlador.
Durante a ação o jogador pode mover livremente o arquiteto, desde que pague o custo destas viagens. Detalhe: o arquiteto apenas pode movimentar-se de uma cidade para outra se ambas estiverem conectadas por vilas com as respectivas casas devidamente construídas.
Para incentivar o arquiteto a passear, vc só pode construir um palácio numa cidade na qual seu arquiteto esteja. Além disso, o Maharaja todo turno muda de cidade e na cidade na qual ele está quem tem maior presença (que é dada pelo número de palácios e casas ou do arquiteto na respectiva cidade) ganha a maior quantidade de dinheiro. Quem não tiver presença alguma nada fatura. Vale ressaltar que as coisas neste jogo são caras (construir, passear, tudo custa dinheiro). Por outro lado é relativamente simples obter dinheiro.
O jogo acaba após 10 turnos ou se alguém construir o sétimo palácio (o que vier antes). Vence quem tiver construído mais palácios e, em caso de empate, vale o dinheiro.
Resumidamente é isso.
abs
Stein
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2 comentários:
Nunca tinha ouvido falar deste Maharaja.
Pelo que o Stein escreveu promete bastante. É mesmo o tipo de jogo que o meu grupo gosta.
Vai estar debaixo de olho!
Stein, acho que esse jogo tem algumas semelhanças com o Himalaya. O que é ótimo, por sinal. Ele estava na minha lista, mas, por causa de outros, acabou indo lá pra baixo. Acho que terei que mudá-lo de posição mais uma vez.
:-)
Aliás, Hugo, se vocês não conhecem o Himalaya, recomendo muito. Excelente jogo.
http://www.boardgamegeek.com/game/3800
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