sábado, 4 de novembro de 2006

Ai, a Europa


Olá amigos d'além mar e d'além Dutra!
Cá estamos de volta. Eu, depois de 35 dias de Portugal e Espanha. Trinta e cinco dias depois de ver castelos medievais, catedrais góticas, ruelas estreitas que lembram tempos d'antanho, quando o Brasil ainda não existia. Depois de ver muito do nosso ouro adornar belas igrejas (apesar de a senhora portuguesa que estava sentada atrás de mim no avião de volta insistir que todo o ouro que Portugal sacava das terras tropicais era surrupiado pelos ingleses. Ai, aqueles piratas carniceiros!). Trinta e cinco dias vendo belezas feitas pelos homens: mosteiro de Alcobaça, o mosteiro de Batalha, a Torre de Belém, as casas tortuosas de Gaudí, os museus Thyssen, Prado, Reina Sofia, os castelos mouros, as mesquitas, ufa!. E 35 dias procurando joguinhos.

Foi em Barcelona que encontramos uma variedade maior. Tínhamos algumas poucas certezas e muitas dúvidas. Os sábios conselhos dos mestres Obi-wan-Zorg e Qui-Gon Jinn-Hugo, me levaram ao caminho da luz, da força e de alguns jogos. Em Barcelona, nas duas lojas que ficam próximas ao Arco do Triunfo (pois é, lá também te isso), saqueamos, Tânia e eu, tal qual inglesas ao mar depois de dias e dias sem alimento. Levamos Bang!, Tichu, Vinci, Hansa. Mas, insaciáveis, com o gostinho de quero mais, levamos da loja ao lado, Tempus, Modern Art e Mykerinos. Depois, mais calmas, avaliamos os estragos nas respectivas contas. Mas o vício falou mais alto e, em Madrid, compramos uma iguaria desconhecida. Siena, do Italiano Mario Papini.

E quando chegamos no Rio, estava aqui, aguardando pacientemente, Maharaja, que chegou com sotaque inglês norte-americano.

UFA!

Fui à forra.

Depois, mando posts sobre esses joguinhos. Já jogamos Mykerinos e Modern Art e posso dizer que Obi-wan e Qui-Gon estavam certíssimos. Modern Art é ótimo. E o meu instinto quanto ao Mykerinos (já que eu obcequei com o tema, o tipo de jogo e a pequena Yastari) acertou em cheio. A partida com Chirol, Tânia e Dimitri foi emocionante.

É bom estar de volta!

Vou aproveitar essa última semana de férias para jogar! Alguém me acompanha?

Beijos, beijos.

16 comentários:

Rafael Mantovani disse...

ei bel

bem vinda de volta, saudade de você. Pode crer que eu também estou sedento pra jogar seus jogos. Quero ouvir suas aventuras e ver fotos, por que você não coloca uma pra ilustrar este post?

beijos pra vc e pra tânia

Tânia disse...

POde deixar que vou colocar uma foto. Deixa só a correria acalmar por aqui

Tânia disse...

Na verdade foi a Bel quem disse isso aí em cima. Ela esqueceu de me deslogar, mas tudo bem, eu assino embaixo (ou melhor em cima)do que ela falou.

soledade disse...

Ai o Brasil...

Ainda bem que gostaram da terrinha. Fico satisfeito.

Nesta sexta feira também tive a oportunidade de ir ao Brasil pela voz de Chico Buarque, ao vivo no Coliseu de Lisboa. Que coisa, que passeio, que Brasil...

Das compras...
Gosto muito de Modern Art e de Mykerinos.
Em relação ao Mykerinos é fantástico. Para mim, a melhor formação é a quatro jogadores.
Dos outros jogos, conheço o Vinci. E dispenso. Acho muito, mas muito, "seco".

Abraços
Paulo

missbutcher disse...

Olá, Soledade! Por pouco não passamos por Leiria. Não é onde você mora? Mas estávamos com pressa e tivemos que prosseguir com a viagem.
Bom, joguei Vinci somente com duas pessoas e já posso dizer que concordo com a sua opinião. Mas espero ansiosamente uma partida de quatro jogadores para fazer o autêntico test drive do joguinho.
Hansa é uma delícia: simples, com pouca "analysis paralysis" e que flui muito bem. Alás, é bem divertido para duas pessoas. Depois contamos mais sobre os mesmos e sobre as outras aquisições.

Rafael Mantovani disse...

concordo com as opiniões sobre Vinci e Hansa --- Vinci é um jogo com uma boa mecânica e bom 'conceito', mas de fato é meio seco em relação ao tema, as pecinhas redondas não chegam a convencer que aquilo são pessoas de civilizações diferentes... e Hansa é muito bom justamente porque flui bem, porque geralmente não é muito difícil de ver qual a coisa que mais vale a pena no turno. Gosto muito deste jogo também.
bjos

soledade disse...

Bom, não passaste por Leiria mas passaste por Alcobaça, Batalha e Fátima o que, para a mioria das pessoas daqui, vale o mesmo...
beijos

Paulo

Anônimo disse...

Só para deixar marcado aqui, minha impressão da "terrinha" foi das melhores. :) Além de lugares bonitos pra caramba, passar uma semana por lá foi como voltar [culinariamente, para dizer o mínimo] ao Brasil. Isso sem falar da culinária portuguesa que também é ótima. ;D

(É, sinto falta da comida do Brasil...)

Aliás, preciso de voluntários pacientes para me ensinarem a jogar Caylus. Tenho lido tão bem dele que preciso aprender! :P
Alguém se habilita? :X ;)

missbutcher disse...

É só marcar no BSW...

Rafael Mantovani disse...

ótima foto! a bel está com uma cara (apropriadíssima) de "comprei muitos jogos, êba!"

Tânia disse...

Birdão, marca no BSW que a gente explica pelo skype.

Realmente a foto ficou perfeita, Bel.

Anônimo disse...

Oba! \o/
Vamos marcar para este fds? :D
Agora que começou o horário de verão aí no Brasil as coisas estão mais fáceis.
Estou somente a "3 horas de distância".
(Pois é! Fiquei mais perto do Brasil!)

Azulantas disse...

Bem, estava para comprar o Vinci, e agora já não sei. De qualquer forma obrigado pela dica.

Quanto à comida Portuguesa e Brasileira, para mim que vivo no Reino Unido, a saudade é mais do que muita.

missbutcher disse...

Hmocc, dê uma olhada no Antike
http://boardgamegeek.com/game/19600
Parece interessante, mas talvez um pouco longo (120min). Está bem cotado no BGG (71ª posição), é bonitinho e parece-me mais de civilização do que o Vinci, que força a barra para entrar na categoria. Fiquei com vontade de conhecer depois que Zorg mencionou num bate-papo virtual.

missbutcher disse...

Ah, e tem também o La Città
http://boardgamegeek.com/game/554

Azulantas disse...

Blogbel,

O Antike já está na minha wishlist (BGGeek) há bastante tempo. Ainda assim obrigado pela dica. Também estou bastante curioso para conhecer o "Imperial", dos mesmos autores do Antike.

O La Cittá não conheço, terei de me informar.